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Tudo por umas cookies

Com um fim-de-semana longo tornou-se necessário ir às compras, pois com mais tempo a vontade de cozinhar torna-se maior e, por conseguinte, eram necessários alguns ingredientes que não havia, chocolate para fazer cookies (uma delícia que em dias chuvosos de junho apetecem com mais frequência).

Made 2 Share by Shin Tau

Ir para um espaço com muita gente é sempre penoso para mim, por isso escolho ir em alturas onde sei que haverá menos pessoas, mas neste fim-de-semana foi inevitável encontrar o supermercado um pouco atolado de várias energias.

Não sei se vos acontece o mesmo, mas comigo passa-se da seguinte forma. Estou bem, sinto-me alegre e repleta de energia. Bem disposta. De repente, sem compreender muito bem, começo a sentir-me inquieta. A minha disposição muda e fico meio rabugenta, pronta para dispara em qualquer direção. Como já tenho algum conhecimento sobre mim e sobre estes processos energéticos, compreendo imediatamente que se deve ao facto de não estar protegida para entrar num local onde vou ter de enfrentar vário tipo de energias.

Sim, até no supermercado nos devemos proteger, pois há sempre aquelas pessoas que se aproximam para ver a mesma prateleira de produtos que nós e, sem saberem, acabam por entrar na nossa bolha. Ontem, foi um verdadeiro exemplo disso. Uma senhora aproximou-se e eu senti-me mal, isto é, senti de repente uma alteração em mim, fiquei rezingona a olhar para os produtos, indecisa, quando sabia muito bem o que ia buscar. Quando dei conta já ela estava a olhar para mim e praticamente em cima de mim. Cerrei os olhos e numa inspiração refortaleci a minha bolha, instantaneamente a senhora deu dois passos para o lado e virou a sua atenção para o filho. Regressei a mim e a minha boa-disposição também.

Quero fazer uma ressalva. Não me estou a colocar com Luz num lugar onde as pessoas estão às escuras, não me estou a colocar num patamar diferente dos outros. Por certo, também eu, em dias que vou ainda mais contrariada ao super, acabarei por ter estas atitudes com outras pessoas que estarão mais alinhadas que eu. O que estou a querer partilhar hoje, é mais uma daquelas lições basilares que, infelizmente, tantas vezes nos esquecemos de pôr em prática.

Desta forma, e para que fique mais uma vez registado e gravado em mim, vamos lá relembrar algumas práticas simples de protecção.

Got you by Shin Tau

Antes de sair de casa podemos fazer uma saudação ao Sol, um exercício de Yoga (que adoro e me faz reequilibrar num instante), ficar em pé e expirar e inspirar várias vezes até sentirmos que estamos repletos de energia (para quem pratica meditação sabe que deve visualizar as cores dos chakras em cada inspiração) ou simplesmente dizer uma oração em que acredite (para mim nada bate o Pai-Nosso).

Durante o dia, e porque as nossas guardas se vão baixando com tanta coisa a ocupar a nossa mente, devemos refortalecer a nossa bolha de protecção, à hora de almoço funciona bem. Mesmo que não possamos fechar os olhos foquemos a nossa atenção dentro de nós e inspirando e expirando calmamente, reencontramos a nossa paz, aquela que construímos antes de sair de casa.

Também é muito bom ter um objecto (poderá ser um que usemos quando meditamos ou oramos) perto de nós e tocar-lhe pode ser o suficiente. Houve tempos em que para mim funcionava muito bem evocar o meu nome mágico, egrégora repleta de energia que me protegia instantaneamente. Ao longo destes anos fui experimentando várias opções, hoje dou-me bem simplesmente com um fechar de olhos e um gesto mágico. Mas cada um de nós tem a sua forma de comunicar. Há quem seja mais de exercitar, de tocar, de cheirar, ou simplesmente de falar.

Ontem relembrei esta lição valiosa e apeteceu-me partilhá-la contigo, porque nos habituamos demasiado a conviver com energia idênticas às nossas e rapidamente nos deixamos alterar quando elas são diferentes. Estejamos atentos a nós e tudo se resolve rapidamente.

Na segunda hora de Mercúrio de um dia de Sol, S. Feliciano, S. Primo, S. Melânia, S. Efraim e S. Lobo

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