Esta semana chegou a energia do carro para nos activar. Confesso que não tem sido fácil, por estas bandas, dar ouvido às buzinadelas e alertas que ele nos está a enviar. As luzes piscam por todos os lados, mas o condutor mantém a sua atenção apenas na estrada. E, muitas vezes com vontade de abandonar o carro e seguir a pé, só, isolada, silenciosamente, cabisbaixo, em meditação. Estou exausta, porquê? Foi um ano lectivo tão intenso que, agora que apetecia algum descanso, parece que não há tempo. Os pedidos chegam por todos os lados, as tarefas são imensas, o telefone não pára, e, no meio disto tudo, eu sinto-me tão perdida, gasta, vazia, insatisfeita. Para acrescentar ao cenário já hiperactivo, esta energia chega quase que como a exigir ainda mais acção!!! O Carro chama a nossa atenção para a acção, sim, mas para uma acção controlada, dirigida e não evasiva. O Carro clama autocontrole, domínio e não deriva. Assim, este momento será de muita importância na nossa vida. É preciso parar