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A mostrar mensagens com a etiqueta Tarot - Interpretação das Cartas do Dia

A semana com o Imperador

Uma semana de início de um novo ciclo, um novo ano que todos tanto esperávamos. Quem não estava desejoso que 2012 terminasse? Mesmo sabendo que o que nos espera, socialmente, em 2013 não deverá ser muito diferente do que aconteceu no ano anterior, há sempre a libertação de termos sobrevivido a um ano tão perturbado. Claro, com mais experiência acreditamos que passaremos pelas provas com mais facilidade. O sentimento de esperança também tem de ser tido em conta. Essa força que nos invade e nos insufla de energia. Inexplicável e improvável, ela traz-nos aquela faísca que nos impulsiona a continuar a viver, mesmo quando tudo à nossa volta parece desmoralizador. A semana tinha já estas influências e quando fomos banhados pelo Imperador, aliou-se a essas vontade e esperança a força organizativa do 4. Desta forma, começámos o ano com uma capacidade natural para pôr estrutura no que estava desestruturado, para organizar o desorganizado e para concretizar as ideias que pair...

Semana da Estrela - uma análise

Há muito tempo que não sentia a necessidade de registar a análise da semana com o Tarot, mas hoje, hoje, apeteceu-me mesmo. Às vezes é preciso pôr por escrito aquilo que vai dentro, talvez chegue mais tarde a fazer sentido. Na maioria das vezes, quando termino de escrever compulsivamente estas análises chego ao fim e tenho a compreensão do que afinal o Arcano Maior me ensinou. Outras, meses ou semanas depois apenas. Vamos ver como corre hoje. Cut by Zsar Chakian A Estrela esta semana não nos levou à acção, pediu-nos que parássemos e avaliássemos, primeiro a nossa estrutura material, o campo físico, em seguida o mental e depois o emocional. Só depois dessa avaliação poderemos então desfrutar das bênçãos que ela nos oferece, só assim teremos a Saciedade emocional desejada. Foi com grande dificuldade que esta semana se passou, mas hoje compreendo os altos e baixos pelos quais atravessei. De facto, a semana pareceu dividida em departamentos distintos, co...

A Força do Pensar e Sentir

A semana da Força, coincidente com a semana do Solstício do inverno e a celebração do Natal, levou-nos para o campo da auto-disciplina, da coragem para aceitar desafios ou para a falta dela, deixando-nos com o aviso sobre a falta de controlo. Vamos lá espreitar o que nos ensinaram os Arcanos Menores. É óbvio que esta semana nos falou muito sobre os nossos pensamentos, sobre a nossa capacidade de cocriar. Não é preciso reforçar a ideia de que são os nossos pensamentos que nos ajudam a criar o nosso ambiente, isto já todos o sabem. O que não quer dizer que todos o apliquem. Para se ter alguma tranquilidade mental, já vimos várias vezes, é necessário manter algum controlo sobre os medos, as dúvidas, não permitindo que estas envenenem os nossos planos. Quando as coisas começam a ficar com muita trama, muito enredo, é preciso fazer uso da espada do Pajem e cortar o inútil, indo diretos ao assunto.  Isto não se consegue de um dia para o outro, é preciso perseverança, insis...

Justiceiros ao ataque

Esta energia acompanhou-nos por duas semanas. Na primeira relembrámos a importância de nos mantermos equilibrados para sermos justos. E nesta semana, uma segunda oportunidade dada, o que aprendemos? Parece-me, muito honestamente, que esta segunda oportunidade teve algo a ver com uma situação passada na terça-feira, 6 de dezembro, já que a energia com que esta semana começou foi a desse dia. O 3 de Discos relembra-nos sobre o nosso melhor trabalho, aquilo em que somos mestres. O que teremos feito, ou não, para precisar deste reforço? Nos tempos que correm, nem sempre é fácil sermos sempre muito bons naquilo que fazemos, mas acima de tudo, nem sempre é fácil mantermo-nos estáveis, equilibrados. As cartas mostraram-nos que para começar devemos manter o nosso mundo material em ordem. Se nos sentimos presos e atacados por esta crise mundial, talvez seja o momento certo de reavaliar as nossas dependências. Estar preso a conceitos e valores caducos impede-nos de avançar no trilho d...

A Justiça tranquila, uma retirada no tempo certo

A semana com a Justiça trouxe-nos alguma estabilidade. Senti durante toda a semana algum equilíbrio, nada foi feito precipitadamente, nada me tirou do meu centro, chegando assim ao fim da semana com uma boa sensação. Apesar do trabalho, que impediu estar aqui mais vezes, a semana foi tranquila, relaxada, suave e serena. Esta energia trouxe consigo algumas questões pertinentes que estiveram na nossa mente durante toda a semana. Procurámos, desta forma, encontrar a Verdade e a Justiça em tudo o que fizemos. Procurámos, também, não prejudicar ninguém, mais do que o habitual, e saber a verdadeira motivação por trás de cada ato realizado. Estas foram as questões centrais. Tê-las-emos apreendido? Quando a Justiça chega não há espaço para enredos. Ela limpa tudo o que houver para limpar. Ela revela o que está escondido. Ela ilumina a escuridão. Desta forma, preencheu-nos com alguma alegria, alguma segurança nos foi dada e isso deu-nos força para celebrar a vida. Na verdade, o i...

Um Papa perseverante

O Papa levou-nos esta semana para a nossa História pessoal. Qual seria o passo a dar?  A semana começou por nos inquirir onde estamos nós a empenhar a nossa paixão, levando-nos diretamente para a semana dos Amantes. A Rainha de Bastões não brinca, ela é madura o suficiente para saber que a Paixão é uma energia muito poderosa e que deve ser usada com muito cuidado. Teremos nós aprendido isso na semana antecedente? Pode ou não ter havido uma revelação esta semana. Trazida por alguém ou apenas feita por nós. Essa revelação terá a ver com construções mentais. Teremos compreendido que, como D. Quixote, andamos a lutar contra moinhos de vento. Andamos a desperdiçar a nossa energia em construções mentais desnecessárias, aplicámos a nossa força de combate em inimigos ausentes ou assuntos ilusórios. Se ao invés disso, aproveitássemos para construir alicerces sólidos na nossa história, a semana não teria trazido essa sensação de fracasso. Desta forma, é bem provável que a semana...

Os amantes íntegros

A semana com Os Amantes começou como um desafio, foi assim o início. A energia instalada era mesmo essa, o que estava em jogo? Estaríamos prontos para o combate? Quando se entra num combate a primeira coisa que as cartas nos dizem é que devemos analisar o que podemos perder, colocar sobre a mesa o pior caso possível. Sem nada a perder o jogo é mais fácil. Com consciência do que está em jogo podemos assim aplicar a paixão, essa emoção tão ativa e, muitas vezes, tão mal usada. A paixão é perigosa, sim, é verdade. Contudo, quando sabemos os seus limites, isto é, que pode levar-nos a grandes atos altruístas e corajosos, mas ao mesmo tempo a sentir os piores dos sentimentos, inveja, ciúmes e ser, por isso mesmo, destrutiva; acabamos por conseguir usá-la para aquilo que desejamos. Um bom sinal, aprendido com as cartas para testar se estamos ou não a aplicar bem essa paixão, é compreender se o nosso adversário, se o objetivo da nossa luta, somos nós ou o Outro. Q...

O Papa de dedo em riste

O Papa apareceu para nos dar determinação esta semana. Ele pôs, imediatamente, o foco de Luz na nossa assertividade, apontando o seu dedo indicador para o Caminho do plano físico, a ação e os bens materiais. Afinal, por que razão não conseguimos sempre ser assim determinados e hesitamos perante coisas tão simples como, fico ou não para almoçar? Vou pela autoestrada ou pelo IC? Compro o vermelho ou o azul? A primeira coisa que as cartas nos relembraram foi que não podemos forçar ninguém a tomar decisões, nem ninguém nos pode obrigar a escolher, pois essas atitudes levam-nos à indecisão, ao bloqueio do canal de comunicação. É urgente compreender que cada escolha, cada decisão, mesmo aquelas tão simples como a cor da roupa que vamos vestir, fazem o nosso Caminho, determinam a nossa personalidade. Cada escolha nos coloca mais próximo ou mais longe do nosso objetivo - libertar o Eu. A inércia, o deixar que seja o Universo a colocar as coisas na nossa mesa, não pode ser uma opção,...

Tudo muito temperado

A Temperança levou-nos para o campo do orgulho. O que temos nós alcançado/conquistado para nos sentirmos orgulhosos? Será que nas semanas que antecederam a Temperança conseguimos alcançar o estado de paz desejado? Já sabemos manejar a espada do Ar e cortar os medos, as dúvidas, as indecisões a tempo de não nos impedirem de seguir o que queremos? Pois eu creio que a Temperança nos veio confirmar exatamente isso. Não só aprendemos a cortar todas esses empecilhos, como conseguimos alcançar um estado de alerta que nos leva a identificar imediatamente o que é real do que é ilusório.  Relembrámos, ainda, durante este estado de diplomacia concedido pela Arte a opor-nos ao que não nos interessa. Agora, a questão aqui colocada é outra completamente diferente.  Por que razão sentimos, depois de tomar essas posições na vida, que ainda não estamos bem? Porque será que nos sentimos dececionados? A razão é muito simples, pelo menos no que as cartas nos dizem. É que cortám...

LoucaMente

O nosso Louco começou a semana com uma pergunta muito pertinente: por que te aprisionas nesse lugar? Esse lugar onde te mantens cativa, para onde foges assim que há um sinal de perigo. Será que tens medo do que os outros possam pensar ou dizer de ti? Ou é simplesmente orgulho? Para conseguir sair desse poço fundo onde nos escondemos por vezes, é preciso lembrar que todos temos a capacidade de ir diretos ao assunto. Quando a mente começa a divagar e a fazer-nos prender na insegurança, é preciso desembainhar a espada e cortar o mal pela raiz. É preciso, também, recordar que, para se ser completamente louco, a aprendizagem da divisão deve ser feita. Primeiro, compreendemos que somos duplos, tudo é dual, mas depois é preciso fazer o processo inverso e compreender que tudo é feito da mesma matéria e, por isso, está tudo unido. As leis foram feitas para nos ajudar a compreender o funcionamento do Universo, as naturais, pois está claro. Compreender as leis ...

O Hierofante e a decisão entre caminhar ou esperar

O Hierofante apareceu esta semana para nos ensinar algo. A primeira carta que nos apareceu, e segunda também, como que a reforçar a importância da mesma, o Pajem de Espadas, mostrou-nos que a lição tinha a ver com o mental, como ir direto ao assunto, sem nos perdermos nas armadilhas de uma mente confusa. O Pajem de Discos levou-nos para uma resposta cheia de perguntas, novamente. Alertou-nos para não vaguear nesta vida, para aprender a ouvir as vozes dos Mestres Antigos e aproveitar para lhes perguntar o que verdadeiramente é relevante: o porquê e o como. Não é novidade nenhuma a resposta que obtivemos, ou seja, que aquilo que buscamos está apenas dentro de nós. As respostas chegam até nós de variadas formas. Cada um tem a sua forma para entrar em contacto com o Não Manifestado. Sejam os sonhos, as cartas, os pássaros, as palavras dos transeuntes, os olhos das crianças, todas essas formas, e outras, servem para entrarmos em contacto com o nosso Eu, aquele que existe, ...

A Torre trouxe Suavidade e Sucesso

A semana da Torre começou por nos indicar que havia alguma dor que deveria ser eliminada. Estaria a nossa paixão a ser mal empregue? Foi por este caminho que as cartas da semana nos levaram. Tudo na vida tem dois pólos, o branco e o preto, a luz e a escuridão. Assim, cada experiência pela qual passamos nos ensina algo, fortalecendo o nosso caráter. Com essa prosperidade vem também grande responsabilidade. Por vezes, na urgência do encontrar a solução para os nossos dilemas pessoais, acabamos por tomar decisões precipitadas. Estas decisões levaram-nos para lugares pouco comuns. A única forma de as testar, sabendo se foram decisões precipitadas mas lúcidas, vem com os nossos sentimentos. Que emoções experimentamos depois de determinarmos este ou aquele curso de vida? Estamos em paz? Sentimos vontade de celebrar a vida? Ou será que sentimos que arriscámos demais? Estaremos a pôr-nos, desnecessariamente, em risco? É através de pequenas escolhas como estas que a nossa alma se v...

Semana da Justiça

A semana da Justiça começou com uma energia muito forte. A oportunidade chegou para jubilar depois da celebração do Equinócio de outono. A semana começava, então, com uma intenção muito forte: rejubila e partilha a tua alegria, originada pelas tuas realizações, no seio da tua casa, levando um pequeno pedaço do pão festivo para o caminho. Contudo, algo aconteceu na segunda feira que nos fez duvidar das nossas verdadeiras capacidades, teríamos mesmo conseguido alcançar algo? Mereceríamos esse jubilo todo? Foi com a Lua Nova que o nosso corpo de acção se encheu de energia e decidiu lançar a primeira pedra para a base do nosso futuro. Mas escapou-se da nossa compreensão no momento aprofundar a verdadeira motivação. Assim, na quarta, apercebemo-nos que a tarefa iria ser mais difícil do que julgáramos inicialmente. Estávamos a precisar de ajuda para carregar a segunda pedra. Mas a Justiça foi rápida a enviar-nos a ajuda necessária e na quinta recebemo...

A Imperatriz e o Imperador de Junho

Não pude deixar de compreender que estas duas semanas estão a ter ligação directa com as semanas iniciais de Junho, onde tivemos a Imperatriz e agora o Imperador a dar a sua energia para o controlo da nossa jornada. Nas semanas de 5 a 18 de Junho, depois da Torre, tivemos a Imperatriz a chegar até nós para nos ajudar a nutrir e recuperar o que a Torre deixou destruído. Depois da Grande Mãe ter actuado, foi a vez do Imperador colocar ordem na nossa vida. Assim, não posso deixar de me esforçar e ir ver o que Alegria anda a fazer, talvez ele nos traga revelações. Seja como for, parece que a chave das dúvidas destas semanas reside no passado recente, já que voltámos atrás. Mas porquê? Sentindo-se confiante, renovado, Alegria retomou o seu caminho. Estava cheio de Amor pelas coisas da Natureza, sentia-se repleto de energia e estava preparado para tudo. Contudo, não estava preparado para o que vinha a seguir. Uma mulher, mais velha que ele, estava sentada na beira da Estrada....

Limpar para Fecundar

Determinado a conseguir limpar as suas emoções, Alegria penetrou a floresta para continuar a sua demanda. Foi com grande prazer que começou a ouvir um som conhecido, o som de água a correr, embatendo em pequenas pedras. A sensação de frescura invadiu-o e, guiado pelo desejo, dirigiu-se para lá. Foi com uma mistura de maravilha e de surpresa que encontrou, junto ao som desejado, três mulheres lindas a banharem-se. Ficou um pouco a observar e, apenas quando elas o desejaram, Alegria foi convidado a entrar na água com elas. A conversa foi, inicialmente, casual. Apresentações, indicações de onde vinham e o que faziam, nomes, referências. Contudo, após uma silêncio, nada constrangedor, elas revelaram-se. Eram ninfas que ali se encontravam para ajudar os seres da floresta e, há muito tempo, não viam um homem. Alegria aproveitou para desabafar o seu desejo de curar a Mãe e os seus dilemas com os Homens. Numa espécie de entorpecimento, Alegria foi levado a copular com estas tr...

A cura do nosso Mundo

Qual seria, então, o próximo passo a dar? Caminharia ele agora, com esta nova consciência, continuamente pelo meio da floresta, isolado dos seus semelhantes? Ou seria corajoso o suficiente para se lançar na estrada batida e encontrar os seus semelhantes? Alegria não foi capaz de uma escolha diferente, sentia o seu coração a chamar pela paz e isolamento da Natureza. Era como se a Mãe o invocasse, pedindo urgentes mimos. É que Alegria não se limitava a caminhar pelo meio dos bosques e florestas. Ele curava cada espaço por onde andava e essa cura era tão urgente. O seu coração ficava meio negro quando pensava no que os seus irmãos faziam a esta nossa casa comum, como cada gesto irreflectido condenava a nossa Mãe a uma morte prematura. Quanto mais adultos, piores se tornavam. E, assim, descobriu mais um motivo pelo qual preferia o isolamento. Havia tanto que ainda o incomodava nos outros, mas sabia, de coração, que nunca os poderia forçar a mudar. Dessa forma, só lhe restava ser ele o...

Alegria voltou do Passado com o Sumo Sacerdote

Durante a sua estadia naquela comunidade, Alegria relembrou uma quantidade de coisas que tivera esquecido, dada a sua constante movimentação por zonas inabitadas e um ciclo vicioso de pensamentos fechados dentro de si.  Lá, Alegria aprendeu a relembrar no que era verdadeiramente bom - na construção. A construção era efectivamente a Arte que ele dominava. Sabia debruçar-se sobre os planos, via imediatamente onde estavam as possíveis falhas e corrigia-as, trazendo assim a beleza à terra. Durante a sua estadia ensinou-os a construir edifícios mais estáveis e deixou uma marca, um templo. Mostrou-lhes que as obras eram uma assinatura de quem as criava e que também elas deveriam sempre espelhar a graça de Deus. Teve tempo para se questionar sobre o porquê de se isolar e não optar por ficar, por exemplo, com aquela comunidade que tanto prazer lhe dava. Começou por aquilo que era óbvio, a cobardice, o medo, as dores acesas pelas experiências passadas, a ...

Uma ida ao passado com e no Mundo

Depois de ter passado a Prova da Verdade, Alegria sentia-se no topo da montanha. Nada o poderia parar, ele estava cheio de energia e confiança. Era ele e o caminho, nada mais. Sentia-se muito sociável e, por isso mesmo, apareceu à sua frente uma aldeia. Havia uma azáfama nas ruas, a aldeia transbordava a vida. Das chaminés saía fumo, as crianças brincavam com aros de ferro que faziam girar verticalmente com a ajuda de um pau. As mulheres e homens transportavam bens de um lado para o outro. Até os animais pareciam ocupados, observando a correria humana. Quando se aperceberam da presença de Alegria o ancião, misteriosamente saído de uma das cabanas, aproximou-se e acolheu o nosso peregrino. Feitas as apresentações, Alegria foi colocado num pequeno bar onde poderia conviver com os locais, pelo menos aqueles que não tinha tarefas para fazer. A aldeia estava a preparar as festas da Primavera.  Porém, passado um bocado, Alegria sentia-se inútil. Não queria estar a...