há alturas da nossa vida em que parece que tudo está a dar errado. que parece impossível encontrar uma saída que nos leve de volta ao estado de equilíbrio que tão desejamos. que só encontramos maledicência e negatividade. que, quando damos por nós, estamos embrenhados em teias de confusões e falta-nos a paciência para seja o que for. tenho andado a sentir-me esgotada no meu local de trabalho. não posso, nem quero, responsabilizar os outros pelo que estou a sentir. a única responsável pelo que sinto sou eu. são os meus julgamentos e opiniões perante o que os outros estão a fazer que me colocam nestes estados de desgaste. então, o que tenho eu andado a evitar? a Compaixão. a Empatia. a Solidariedade. o Amor. o Respeito. e o que tenho eu aceitado viver? a Crítica. a Vitimização. a Irresponsabilidade. a Raiva. o Desrespeito. não é fácil estar com este nível de consciência quando o ambiente é tão desafiante. não é fácil ter uma palavra de Amor quando nem nos querem ouvir. não é
hoje sento-me à minha mesa para dar forma a um objetivo que ficou por cumprir no ano que acabou - retomar a escrita. tive tantas dúvidas e tantos receios, não sabia mesmo como retomar esta atividade que tanto prazer e bem-estar me traz, como encaixá-la na minha nova rotina. por outro lado também sentia que as minhas partilhas já não são só minhas, que a presença de uma criança na minha vida requeriam decisões mais comedidas, não quero partilhar a sua vida sem a sua autorização. mas como separá-lo de mim? e com tudo isto o tempo foi passando. fiz várias tentativas de me sentar onde estou, de escrever no telemóvel, de apontar no meu BuJo a intenção de o fazer, mas o tempo não era o certo e simplesmente não aconteceu. ontem surgiu novamente a ideia, mas com ela mais dúvidas. seria prudente manter este blogue? deveria criar outro e começar de novo? porém, as razões que me levavam a fugir deste espaço eram menos poderosas que as que me levam a permanecer. irão ocorrer algumas m