Tenho ouvido muitas vezes, principalmente nos circuitos ditos esotéricos, que eu não oiço o meu coração.
Durante muito tempo, este assunto ocupou grande parte da minha atenção e energia. Durante muito tempo me questionei sobre o que era isso de escutar o coração. Teria de ficar com aqueles olhinhos de alucinada tipo que se esqueceu onde estacionou a nave e pôr palavras nas emoções que sentia? Ou teria mesmo de imaginar que falava com um coração tipo de peluche que movia os lábios e me dizia o que queria?
O que era isso de ouvir o coração? Com certeza que nenhuma das hipóteses anteriores seria a correcta. Mas como podia eu, eu, não ouvir o meu coração? O estranho era dizerem isso a uma pessoa que é emotiva, que tudo o que vive ou experimenta neste Plano Manifestado é interpretado e sentido pelas emoções. Como era possível?
Foi por volta desta altura que percebi que nem tudo o que os outros nos dizem merece ser escutado, muito menos perder tempo com reflexões resultantes dessas palavras.
Hoje em dia sei que escuto o meu coração. Sei o que ele me pede, nesta semana dos Amantes. Sei o que ele anseia e pelo que está infinitamente atraído. Não obstante, também sei que no dia do Juízo Final a balança de Osíris será a prova final e o meu coração não poderá pesar mais que a pena que será por ele colocada no outro braço da balança.
E vós? O que deseja o vosso coração? Conseguem ouvi-lo? E escutam-no sempre?
Raramente pois penso demais... talvez que quando alguem sente o coração,nâo deseje, não o oiça nem o escute. Talvez que esse alguem passe a ser coração.E será que se consegue explicar por palavras? Talvez num estado meditativo em que largamos o incessante e descontrolado palrar da mente Talvez que então essa mente relaxe e deixe o coração liderar, soberano, sem mentiras nem dualidades Talvez em certos momentos fugazes Não sei
ResponderEliminarAlex
PS escolho anónimo pk nunca andei a comentar em blogs e não pesco nada disto
nâo ligar a ortografia pontuação etc pk já não me lembro disso
nem de contas de dividir eheheh
cérebrozinho meio rasgado e por isso é tão fixe fotografar
fotografar com o coração. quase nunca consigo,olho e penso e penso...
Alex,
ResponderEliminaré bem provável o que dizes, que quando se sente o coração se passa a ser coração. (claro, mas tu disseste-o de forma bem mais bela!) O palrar da mente, essa vozinha constante!!! é mesmo isso. Muito obrigada pelo teu complemento à minha divagação. fotografar com o coração, é isso que também sinto, daí aquela constante dúvida em aperfeiçoar a técnica...
quanto ao ps, aqui não há regras, somos livres dentro das limitações da matriz do blogger...
Obrigada, de coração, pela beleza que aqui tens trazido. E claro, a boa disposição e sentido de humor ;)
beijocas Anónimo Alex