Ser quem somos, por vezes, implica ter de ouvir críticas duras, outras vãs, e opiniões de pessoas que nos são importantes dilacerarem por momentos a nossa alma.
Contudo, o caminho só pode ser mesmo esse. Ser quem somos. Hoje eu sou assim, diferente ou ainda igual ao que fui ontem. Continuo a mesma até esta pele me servir, quando deixar de me ser útil, como a serpente, largo-a e visto-me da cor que mais se aproxima de quem me sinto ser.
Ouvir alguém dizer que se conhece pode parecer muito estranho. Mas é verdade. Eu conheço-me. Sei como ajo perante as situações que me são colocadas à frente. Sei quando perco o controlo e me deixo ir pelos instintos. Sei o processo químico que ocorre dentro de mim. Reconheço-o. Às vezes resisto-lhe. Outras não. Sei perfeitamente como me sinto. E por o saber tão bem, tenho parecido tão louca aos olhos de tantos. Tenho ouvido um pouco de tudo. Tenho guardado algumas pérolas e retirado algum carvão que se foi instalando dentro de mim. Está na hora de deixar o fogo brilhar. Uma vez mais, antes da sua extinção.
É na aceitação de quem somos, hoje, agora, neste momento em que vivo, que podemos chegar a alguma serenidade na via. Eu sou aquela que sou. Imperfeita, cheia de contradições, com vícios e tentações. Mas uma lutadora, que acredita na força do Amor. Que acredita no Ser Humano. Que tem fé. Que se conhece e por isso se aperfeiçoa a cada dia vivido.
Sou uma guerreira e sempre o fui. Só eu sei que batalhas devo ou não travar. Só eu sei quando e onde erguer a minha espada. Só eu, pois só eu sou quem sou. És quem és, nunca o esqueças!
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