Avançar para o conteúdo principal

25.º Caminho

É o caminho da Consciência da Prova e é chamado assim porque é a tentação original com que Deus prova a todos os seus Santos.
in Sepher Yetzirah 

Este é o primeiro caminho da Árvore da Vida dos Caminhos da Individualidade ou do Eu Superior. É o caminho que liga Yesod, a Imaginação, a Tipharet, a Vontade. Podemos ver em Yesod a Mulher e em Tipharet o Homem. Desta forma, torna-se mais fácil compreender o que a citação que inicia este texto nos quer dizer. Tenham atenção, Mulheres, não queiram submeter e transformar o sexo masculino em escravo, para mais facilmente o manipular. Atenção Homens não queiram ser escravos do sexo feminino.

Este caminho fala-nos das oposições dos sexos, da importância do sexo partilhado de forma natural e não como um meio de atingir o domínio sobre o outro. É a oposição Sol-Lua.

A Temperança, a Arte, como prefiro usar, é a carta que na Árvore da Vida liga estas duas esferas. Com ela o seguinte ensinamento: devidamente equilibrada entre o intelecto e o sentimento, a alma invoca a força vital para a impulsionar para a região da consciência onde ocorre a iluminação divina.

Meditemos sobre o assunto.

Na segunda hora de Sol do dia de Lua do dia de S. Francisco de Xavier, S. Lúcio, S. Galgano

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O círculo e a cruz - significado 3

O círculo e a cruz - significado 1 O círculo e a cruz - significado 2 Este glifo também foi escolhido para representar o símbolo do feminino, o que também está profundamente associado a Vénus. Vénus representa uma diferenciação do feminino lunar, que está mais associado ao arquétipo materno. Vénus representa o feminino em si, a noção de fêmea e mulher. No mapa astral de uma mulher, Vénus revelará as qualidades que a mulher se identifica para se definir como mulher, como a mulher lida e expressa sua feminilidade. No mapa de um homem, Vénus mostra como ele lida com seu lado feminino e qual é seu arquétipo de mulher, quais as qualidades que, para ele, uma mulher deverá ter. Além disso, em Vénus começa-se a manifestar a expressão de amor/sexualidade, e amor/paixão (identificação excessiva com o outro). Este processo complementa-se com o planeta a seguir, Marte, mas tem início em Vénus. Vénus revela a necessidade passivo/feminina de tornar-se desejado, atraente, sedutor. Marte com...

A Torre e o Pajem de Espadas

A semana que terminou esteve a ser influenciada pela energia da Torre. Espero que o raio divino não tenha sido muito severo, por estas bandas as coisas correram de forma fluída e não houve grandes catástrofes. Contudo, o registo de hoje serve para reflectir sobre um insólito desta semana. Nunca tal me havia acontecido, durante 4 dias consecutivos a energia do dia foi o Pajem de Espadas. Quando na 4.ª feira saiu, meditei e avancei. Na 5.ª a mesma coisa, mas até aí nada de estranho, é comum acontecer sair dois dias seguidos a mesma carta. Na 6.ª outra vez e aí registei o insólito, mas foi só mesmo quando no sábado me voltou a sair o Pajem de Espadas que parei e pensei: «Isto não é normal!» Ora pois então vamos lá ver o que nos diz este Pajem na semana da Torre. Go your own road  by ~alltelleringet O naipe de Espadas está relacionado com o Ar, portanto a nossa expressão. Sendo o Pajem a primeira figura da corte representa o aspecto mais denso, a Terra. Desta forma o Paj...

O Mago e as 3 Espadas

Esta semana temos como energia orientadora O Mago e hoje o 3 de Espadas. Bom, depois de duas semanas seguidas com a Morte, onde fomos confrontados com as prisões e associações difíceis que o Ego faz a determinadas circunstâncias e/ou coisas reais, parece que nos conseguimos libertar e resgatar a Luz que nos orienta. Com o Mago temos direito  ao início de tudo, voltamos ao ponto de partida onde nos são dadas as armas necessárias para o Combate e para o Caminho. São os 4 elementos no seu estado mais puro e cabe, agora, ao Mago decidir o que fazer com ele. Hoje, a energia do dia leva-nos a mergulhar nas nossas dores. O que dói? Por que dói? the pain inside by ~vladiks Com o Mago podemos aceder a essa dor e compreender que esquema emocional ou mental existe por trás dela, desmistificando assim a sua essência e eliminado a identificação. A dor é apenas um resultado de uma identificação com algo, um objectivo, uma pessoa, uma ideia. Quando compreendemos que temos a escolha d...