Se soubesses o quanto tocaste o meu coração. O quanto o teu rir me contagiou e inspirou a conseguir erguer-me de manhã e sair para um dia cinzento mesmo quando não apetecia. Se soubesses o quanto recordo o brilho dos teus olhos, a alegria com que me encaravas e o desejo espelhado na tua face. Se soubesses...
Mas como poderias saber que mudaste a minha vida se eu nunca to revelei. Se cada vez que me apetecia descalçar os saltos altos e sentar-me a teu lado, agarrar-te pela mão e pedir-te: «Ensinas-me como?», o meu lado sério vinha ao de cima e a responsabilidade tomava conta de mim e da minha vontade.
Se soubesses como guardo neste coração arrependido as palavras que me disseste e que nem sempre retribui, as vezes que me fizeste rir e o não expressei, as perguntas que me dirigiste e as respostas que te dei, as dúvidas nos teus olhos à procura das certezas nos meus. Se soubesses que me arrependo, o que farias? Dar-me-ias uma nova oportunidade? Teremos ainda uma nova oportunidade?
Como o não sei, expresso aqui tudo o que me vai na alma e nunca te disse.
Tudo o quanto és eu louvo e só posso dizer que serei eternamente grata por ter estado na tua vida. Serás grande, muito grande. Um dia ouvirei falar de ti e no fundo deste pequeno e cansado coração surgirá uma luz que me dirá: «Eu mudei porque te conheci!».
Obrigada pelas aprendizagens que me proporcionaste, segue em paz...
Na segunda hora de Mercúrio do dia de Mercúrio, S. Pulquéria, S. Cláudio
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