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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2011

Ai Ai a Torre

Depois de uma semana tão boa, tão intensa, onde o Mundo nos ensinou onde era preciso curar, chega uma inesperada Torre. Bom, há, pelo menos, duas formas de a entender.  Primeiro, depois de um alinhamento energético forte, uma iniciação, é preciso libertar o que está velho, para dar espaço ao novo. Depois de termos conhecido uma visão diferente do Mundo, como podemos voltar atrás? Sim, podemo-nos contentar com algo que sabemos ser menos aceitável para nós. Todavia, será que o conseguiremos, depois de ver o Paraíso, regressar à frivolidade desta vida? Bom, cada um saberá a sua resposta. A segunda forma de encarar isto é através de uma forma menos consciente. Se as transformações ocorreram sem que tivéssemos tido algum tipo de intervenção, sem a nossa Vontade agir para que elas acontecessem, é provável que esta Torre seja repentina e nos leve coisas que, aparentemente, não estamos prontos para largar. Seja qual for a forma que ela vai operar em nós, estejamos abertos à mudança, poi

A cura do nosso Mundo

Qual seria, então, o próximo passo a dar? Caminharia ele agora, com esta nova consciência, continuamente pelo meio da floresta, isolado dos seus semelhantes? Ou seria corajoso o suficiente para se lançar na estrada batida e encontrar os seus semelhantes? Alegria não foi capaz de uma escolha diferente, sentia o seu coração a chamar pela paz e isolamento da Natureza. Era como se a Mãe o invocasse, pedindo urgentes mimos. É que Alegria não se limitava a caminhar pelo meio dos bosques e florestas. Ele curava cada espaço por onde andava e essa cura era tão urgente. O seu coração ficava meio negro quando pensava no que os seus irmãos faziam a esta nossa casa comum, como cada gesto irreflectido condenava a nossa Mãe a uma morte prematura. Quanto mais adultos, piores se tornavam. E, assim, descobriu mais um motivo pelo qual preferia o isolamento. Havia tanto que ainda o incomodava nos outros, mas sabia, de coração, que nunca os poderia forçar a mudar. Dessa forma, só lhe restava ser ele o cur

O Último Sortilégio

Já repeti o antigo encantamento, E a grande Deusa aos olhos se negou. Já repeti, nas pausas do amplo vento, As orações cuja alma é um ser fecundo. Nada me o abismo deu ou o céu mostrou. Só o vento volta onde estou toda e só, E tudo dorme no confuso mundo. Outrora meu condão fadava as sarças E a minha evocação do solo erguia Presenças concentradas das que esparsas Dormem nas formas naturais das coisas. Outrora a minha voz acontecia. Fadas e elfos, se eu chamasse, via, E as folhas da floresta eram lustrosas. Minha varinha, com que da vontade Falava às existências essenciais, Já não conhece a minha realidade. Já, se o círculo traço, não há nada. Murmura o vento alheio extintos ais, E ao luar que sobe além dos matagais Não sou mais do que os bosques ou a estrada. Já me falece o dom com que me amavam. Já me não torno a forma e o fim da vida A quantos que, buscando-os, me buscavam. Já, praia, o mar dos braços não me inunda. Nem já me vejo ao sol saudado erguida, O

O Mundo

Ao que parece, pelo que as cartas nos dizem, as dúvidas, medos e apatia que tivemos nas passadas semanas chegaram ao fim. O ciclo foi fechado e um novo início abre-se à nossa frente. Esta semana temos o Mundo a emanar energia. Aproveitemos, então, para recuperar aquela sensação de estarmos ligados a tudo e a todos, de plenitude, de harmonia, de alegria. Podemos contar com muita energia favorável para nos ajudar a fazer aquilo que temos/devemos fazer, pois na verdade, esta semana será uma semana onde vamos começar aqueles projectos que tínhamos decidido realizar mas andávamos meio incapazes para o fazer. O Mundo vai estar aos nossos pés e nós aos pés dele. Como energia sonora, a semana passada tivemos silêncio e, ainda, não sei porquê, esta semana já está tudo a funcionar. Para nos inspirar esta semana a flutuar, a andar nas nuvens, a rumar sem medos, escolho um trio muito interessante,  Burial com Four Tet e Thom Yorke fiquemos com a música  Mirror . Na primeira hora de Saturno d

Alegria voltou do Passado com o Sumo Sacerdote

Durante a sua estadia naquela comunidade, Alegria relembrou uma quantidade de coisas que tivera esquecido, dada a sua constante movimentação por zonas inabitadas e um ciclo vicioso de pensamentos fechados dentro de si.  Lá, Alegria aprendeu a relembrar no que era verdadeiramente bom - na construção. A construção era efectivamente a Arte que ele dominava. Sabia debruçar-se sobre os planos, via imediatamente onde estavam as possíveis falhas e corrigia-as, trazendo assim a beleza à terra. Durante a sua estadia ensinou-os a construir edifícios mais estáveis e deixou uma marca, um templo. Mostrou-lhes que as obras eram uma assinatura de quem as criava e que também elas deveriam sempre espelhar a graça de Deus. Teve tempo para se questionar sobre o porquê de se isolar e não optar por ficar, por exemplo, com aquela comunidade que tanto prazer lhe dava. Começou por aquilo que era óbvio, a cobardice, o medo, as dores acesas pelas experiências passadas, a responsabilidade, a culpa, todas essas

Terapias

Há já algum tempo que tinha vontade de fazer uma regressão, mas o receio do que poderia encontrar paralisava-me sempre. Entretanto, algumas mudanças na minha vida, umas propostas sérias, fizeram com que o medo tivesse de ser vencido. O Universo, como sempre, conspira a nossa favor e colocou a pessoa certa, na hora certa no meu caminho. Encontrei o amigo de uma amiga, que agora meu amigo é, que faz por paixão e devoção terapias. Numa dessas terapias reside a possibilidade de uma regressão. Foi com uma mistura de nervosismo e excitação que me lancei na aventura. A voz doce do Jorge encaminhou-me às portas necessárias, vi o que era necessário e, de forma muito bem dirigida, regressei sã e salva a este Plano. Como é habitual, gosto de partilhar aquilo que considero poder ser de utilidade aos outros e, porque confio no que ele faz, fiquem com a informação sobre o seu trabalho, com os seus contactos, para se, um dia, quiserem conhecer um pouco mais sobre o que trazem atrelado a esta vid

Memórias ancestrais - 6 de Copas

A hora nunca mais chega e ela fica impaciente. Não há nada que mais preze do que estes encontros. Olha para a janela e observa o voo dos pássaros, eles indicam-lhe a passagem do tempo. «Será que já embarcaram e eu posso ir segura?» pensa. Arrisca, já que a vontade é tanta que ela mal se controla.  Inicia a longa subida que a levará à torre do Eremita. O caminho é duro, cheio de curvas apertadas entre arbustos frondosos e pedras duras instáveis, mas nada a demove. Estes encontros representam a busca do Graal, aquela coisa que ele lhe gosta de falar mas que ela ainda não compreende. Ele fala de forma esquisita, ela simplifica e ensina-lhe a linguagem das gentes comuns, algo que ele já se esqueceu. Qual será a lição de hoje? Nomes de árvores ou plantas ou será que vão fazer poções. Ela gosta dessa parte das poções, mas nada lhe dá mais prazer do que ir para o meio da floresta falar com as árvores e pedir conselhos sobre que tipo de plantas deve colher para criar a poção que tira os gaz

Eh lá...o Papa?!?

Lembram-se de quando vos disse que o Alegria ia de férias? Foi na semana em que recebemos a energia do Sumo Sacerdote. Alguém se lembra? Então, vejam lá por aqui o que andavam a fazer, estávamos a ouvir Ben Harper, se isso vos ajudar. É que, não só o Alegria pôs um fim às férias, como retomámos a energia 5 - O Hierofante. O que tenho para vos dizer?!? Hum...coisas boas, claro! Durante as semanas que o Mago nos acompanhou, andámos a buscar dentro de nós os instrumentos necessários para começar aquela caminhada que sabemos precisar trilhar. Andámos meio enublados pela vontade de agir e ao mesmo tempo uma urgência em pensar primeiro. O resultado, alguma confusão. Com o Hierofante esta semana só podemos dar graças. Acreditar que o Mestre se vai revelar e que nos vai ajudar na escolha correcta do agir ou permanecer no lugar onde estamos. Se o Mestre tem de ser alguém exterior? Não, claro que não.  O mestre está em nós e como dita a máxima «Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece

Tomar(a)

Non Nobis Domine, Non nobis, Sed Nomini Tuo, da Gloriam! Na segunda hora de Lua do dia de Saturno, S. Bonifácio, S. Frei Gil, S. Apeles

A actualização mais rápida do mundo...

E assim de uma assentada vamos despachar o que ficou por fazer: Parabéns  IdoMind , és uma pessoa espectacular e amo-te muito. Nem sempre foi um mar-de-rosas, mas agora é-o, por isso, não te preocupes nunca deixarei de o fazer, mas vê lá, não abuses!!! ihihihhihh. Que os mestres te acompanhem sempre e que essa pérola que habita o teu ser seja partilhada e revelada a quem a quiser ver. Parabéns Hazel e Viajante , dois amigos que muito prezo mas de quem me esqueci nesta data tão importante. Que as vossas jornadas sejam prósperas em tudo, mas principalmente no Amor. Parabéns ao Grimoire , pelos seus 3 anos de existência. 3 anos de partilhas intensas, aprendizagens e amigos novos. Descobri que muitos são os leitores que visitam diariamente este espaço, mas que, pelas suas razões, optam por permanecer silenciosos. Aprendi ao longo destes 3 anos a não questionar, cada um que seja como quer. Aprendi que não tenho como objectivo a popularidade, mas o registo para o futuro sobre cada dilema d

A Eterna Presença

Estou, nesta noite cálida, deliciadamente estendido sobre a relva, de olhos postos no céu, e reparo, com alegria, que as dimensões do infinito não me perturbam. (O infinito! Essa incomensurável distância de meio metro que vai desde o meu cérebro aos dedos com que escrevo!) O que me perturba é que o todo possa caber na parte, que o tridimensional caiba no dimensional, e não o esgote. O que me perturba é que tudo caiba dentro de mim, de mim, pobre de mim, que sou parte do todo. E em mim continuaria a caber se me cortassem braços e pernas porque eu não sou braço nem sou perna. Se eu tivesse a memória das pedras que logo entram em queda assim que se largam no espaço sem que nunca nenhuma se tivesse esquecido de cair; se eu tivesse a memória da luz que mal começa, na sua origem, logo se propaga, sem que nenhuma se esquecesse de propagar; os meus olhos reviveriam os dinossáurios que caminharam sobre a Terra, os meus ouvidos lembrar-se-iam dos rugidos dos oceanos que en

A Máquina Humana

A máquina humana fabrica, pois, forças de uma certa ordem. (...) ela deve tender para dois fins: de uma parte, fornecer forças e meios de ação ao homem de vontade , conforme já o dissemos; de outra parte, alimentar e reparar, sem interrupção, suas próprias engrenagens que se vão gastando à medida que se usam. Para se fazer uma idéia do organismo humano, deve-se figurar três usinas superpostas e ligadas entre si por tubos e fios elétricos. A usina inferior chama-se ventre ; a usina média, peito , e a usina superior, cabeça . (...) Para bem fixar as idéias, pode-se figurar o ventre como uma usina hidráulica na qual as máquinas são relativamente toscas. O peito é uma usina a vapor com as suas bombas, reservatórios, motores, e grandes quantidades de tubos. Enfim, a cabeça é uma usina elétrica com seus dínamos, acumuladores, comutadores e uma prodigiosa quantidade de fios condutores. (...) Estas três usinas assim compreendidas dão uma primeira idéia bastante nítida da máquina

O Mago, hum que bom!

E pronto, ficámos limpinhos esta semana com o Dependurado e estamos agora prontos para começar a pôr a mão na massa. Isto porque, esta semana temos o Mago a emanar energias, a banhar o nosso plexo solar com boas vibrações. A última vez que tivemos este Arcano foi no final do ano 2010, foi a última vez que o vimos. Nessa semana escrevi: «O Mago oferece-nos um número ilimitado de possibilidades, uma carga energética para começarmos ou terminarmos o que estava por concluir, uma força que vem de cima e de dentro para conseguirmos usar todas as nossas potencialidades. Sim, é assim tão bom!» Só que desta vez a energia tem uma direcção, um rumo mais determinado do que naquela altura. Chegámos ao Mago depois de nos termos revirado ao contrário, nos termos posto nos sapatos do outro, numa nova perspectiva, numa nova visão com o Dependurado, sabemos onde queremos agir. Portanto, meus queridos, é só ter coragem e agir. Visualizar as coisas a acontecerem, cocriarem a realidade, saber como vai se