Acordo cedo para me despedir do Sol de Verão. Na rua corre um vento frio, porém fresco e refrescante. Um carro que passa com música bem alta. "Está a chegar da noite" formula-se automaticamente a frase. Mas hoje não me vou distrair. Tenho uma missão.
O meu olhar corre para a pequena zona verde.
Oiço já alguns pássaros que despertam, talvez pelo frio que esta última madrugada de verão traz. Cerro os olhos e sinto. A humidade penetra-me e penso de mim para mim que devia ter trazido um casaco mais quente.
Sento-me na relva molhada pelo orvalho. Minhas mãos firmam-se no terreno e respiro fundo. "Cheguei", penso, ao sentir que, apesar da água fria, há uma réstia de calor ali dentro à minha espera.
Não sei quanto tempo passa entre esta sensação de acolhimento e o meu despertar, novamente pelo piar dos pássaros. Oiço-os atentamente e sinto o meu coração aquietar-se. Sintoniza-se com o ritmo do seu canto. Fico a ouvir. A ouvir a Natureza que acorda e se manifesta.
Coloco a folha de videira, a folha de hera e o trigo sobre a terra. Elevo o trigo até ao meu coração:
«Energia Primordial, Pai/Mãe do Universo, tu que és e estás em tudo, desperta em mim o amor e a alegria de sentir e viver as minhas emoções.»
«Desperta em mim a consciência e o poder de sentir a Energia e cumprir a minha missão nesta vida.»
«Luz da Pureza, Porta dos Planos, Santo Graal, onde se encontram a Grande Mãe e o Grande Pai no eterno casamento dos opostos e ligação dos planos, concede-nos a Sabedoria necessária para percorrer o Bom Caminho e ajudar quem de mim necessitar, para lhe restabelecer o equilíbrio do corpo e despertar a consciência do Espírito.»
O meu olhar corre para a pequena zona verde.
Oiço já alguns pássaros que despertam, talvez pelo frio que esta última madrugada de verão traz. Cerro os olhos e sinto. A humidade penetra-me e penso de mim para mim que devia ter trazido um casaco mais quente.
Sento-me na relva molhada pelo orvalho. Minhas mãos firmam-se no terreno e respiro fundo. "Cheguei", penso, ao sentir que, apesar da água fria, há uma réstia de calor ali dentro à minha espera.
Não sei quanto tempo passa entre esta sensação de acolhimento e o meu despertar, novamente pelo piar dos pássaros. Oiço-os atentamente e sinto o meu coração aquietar-se. Sintoniza-se com o ritmo do seu canto. Fico a ouvir. A ouvir a Natureza que acorda e se manifesta.
Coloco a folha de videira, a folha de hera e o trigo sobre a terra. Elevo o trigo até ao meu coração:
«Energia Primordial, Pai/Mãe do Universo, tu que és e estás em tudo, desperta em mim o amor e a alegria de sentir e viver as minhas emoções.»
Respiro fundo e sinto o verde ainda forte da Natureza a preencher o meu coração. O meu corpo emocional. A energia é forte.
O sol está vermelho, pujante. Os pássaros voltam a cantar. As nuvens brancas acolhem o meu corpo e levam-me a viajar.
Meus olhos enchem-se de lágrimas e sinto que, assim como a Natureza se vai libertar para poder novamente nascer, a partir de hoje tudo vai morrer para renascer o essencial que me levará cada vez mais neste Caminho do Meio, do reencontro da Casa do Pai. Meu coração abre-se, minha mente desperta e a minha Luz regressa.
Fiquei sem palavras.
ResponderEliminarMudámos de foto?!?! Desde quando, pá?
Eliminar:)
Há bué!! Não vais ao jardim..
EliminarUi...cobranças...só leio o jardim no reader...mas fui lá recentemente, comentei e tudo e não vi...
EliminarTonhó.quais cobranças?
EliminarNão é inédito, às vezes está à frente do nariz e não vemos :) Sofro muito disso, lamentavelmente...
O meu comentário original foi "fiquei sem palavras" ou também não viste...? :P
Vi, vi, claro que vi... :P
EliminarLindissimo. Um ótimo Equinócio de Outono, querida :)
ResponderEliminarAbraços,
Rosicler
Olá Rosicler
Eliminarobrigada. Que o Caminho se cumpra novamente :)
Abraço