O corpo nu, quase estranho
agora, adormecido.
Contra o muro floresce o limoeiro;
do outro lado, liso, limpo, o mar:
quase no fim.
Na púrpura da pedra, o fogo
dorme. Sem mim.
agora, adormecido.
Contra o muro floresce o limoeiro;
do outro lado, liso, limpo, o mar:
quase no fim.
Na púrpura da pedra, o fogo
dorme. Sem mim.
Eugénio de Andrade in O peso da sombra
Na segunda hora de Saturno de um dia de Lua e S. Marta, S. Olavo, S. Simplício, S. Faustino e S. Beatriz
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