Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!
Rabindranath Tagore, in O Coração da Primavera
Na primeira Hora de Mercúrio do dia de Vénus, S. Comba, S. Pedro de Arbués, S. Roberto, S. Hildegarda, S. Olívia
Shin
ResponderEliminarDas partilhas mais bonitas do Grimoire...
Também quero um amor assim...bom, e um bocadinho daquele que parte o copo...
beijos mana linda
Mana tb acho! Achei este poema uma coisa de outro mundo, simples mas profundo, lindo!
ResponderEliminarDescobri Tagore através de um livro do Dan Simmons, terror entenda-se LOL
Bem tu lá sabes o que queres, eu já só quero mesmo paz ;*
;)))) Também vou querer um assim, ;)))
ResponderEliminarO meu Saturno a entrar na minha 7 está a pedir isso.... lol lol lol
Beijinhos lindas! ;)))
MP
Ui MaryPaula Saturno a entrar na 7, sim acho que um amor que dê calma e segurança será o melhor! lol
ResponderEliminarMas bom, tenho aprendido que nem sempre sabemos o que é melhor para nós...eheheheh
Beijocas fofas