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O Caminho da Nutrição através da Imperatriz

Esta semana foi o nosso mental que nos deu a resposta para a questão levantada pela Imperatriz, o que precisa ser nutrido?
O que precisa ser nutrido neste momento é a nossa capacidade criativa, a nossa capacidade de criar, de cocriar o nosso mundo. Porém, nem sempre é fácil compreender como se processa este mecanismo. As cartas deram-nos as respostas.
Cada ideia que temos, cada projecto sobre o qual começamos a pensar começa a tomar forma no campo do invisível e apesar de alguns deles não chegarem a tomar forma no plano manifestado, eles tiveram uma existência  algures em planos que nem todos compreendemos.
A criação dá-se numa trindade, surge uma luz que precisa de um espaço para se manifestar e de um tempo para se realizar, eis a trindade de toda a criação. Na nossa vida é a ideia que surge em nós (corpo/espaço) num determinado momento (tempo).

Muitas vezes é aqui que se complicam as coisas ou o espaço não é suficiente (não acreditamos ser capazes de o fazer) ou o tempo não é o certo (achamos que a altura não é a indica) e o projecto morre à nascença, ou assim nos parece. Todavia, se conseguíssemos compreender que uma vez iniciado, todo e qualquer pensamento, já existe e que bastará uma reavaliação da nossa parte para o reformular e reavivar, tudo seria mais fácil.

Ao compreendermos que após a manifestação da ideia em nós precisamos avaliá-la e compreender se será adequada ao nosso Plano de Vida, passamos ao passo seguinte na criação de algo na nossa vida. Todo  o  projecto/ideia/pensamento precisa de ganhar uma existência emotiva, nós precisamos de estabelecer com ele um elo emocional para lhe dar uma existência material mais forte. Saber se nos fará feliz ou infeliz é meio caminho andado para criar a nossa vida de forma consciente, em beleza e em harmonia. Chamo a nossa atenção para a criação de laços emocionais negativos com projectos, estes, infelizmente, são também muito poderosos. O medo, o ódio e a inveja são alguns daqueles que mais cocriam na nossa vida.

Depois do elo emocional é a vez de começarmos a abrir o espaço, para que não seja só o nosso corpo mas tudo o que está à nossa volta o veículo de manifestação e assim surge a oportunidade. Quando estes passos são cumpridos, nada falha e no fim teremos aquela sensação de paz, de reencontro, como quando depois de uma viagem durante alguns tempos retomamos a casa.

Agora que sabemos o caminho é preciso trilhá-lo e começar a nutrir melhor essas ideias, esses projectos de vida, essa vida em geral.

Na primeira hora de Saturno do dia de Sol, S. Januário, S. Constança

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