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O homem impulsivo e a sua triplicidade - parte II

O homem impulsivo e a sua triplicidade - parte I

Moon Woman by Jackson Pollock 
O homem é triplo e mesmo tríplice quando ele está completamente desenvolvido, psicologicamente falando. (...) O primeiro fim da Magia será pedir, antes de tudo, ao estudante consciencioso que aprenda a analisar os seus impulsos, sabendo aumentá-los ou sopitá-los conforme as circunstâncias.
(...)
Assim como o homem sofre a influência do exterior pelos órgãos dos sentidos, ele age age sobre o exterior pelo olhar (olhos), pela palavra (laringe), pelo gesto (braços) e pelo movimento ou ação (pernas). Eis aí os seus órgãos de expressão.
(...)
Assim, os olhos, pertencem propriamente à pessoa, ao homem de vontade, que tem o olhar como meio de expressão. Por isso, o olhar será o primeiro a ser modificado na loucura, na embriagez, no sonambulismo, etc., etc.
A laringe, considerada como origem da palavra, pertence sobretudo ao homem intelectual, ao que chamamos ser psíquico, e é o seu mais adequado órgão de expressão.
Os braços, considerados como origem do gesto, o qual, fixando-se, se converte nos traços da escrita, pertencem ao peito, da mesma forma que as pernas pertencem ao ventre.
Ora, todos esses órgãos de expressão podem obedecer quer ao homem de vontade, quer aos atos reflexos. (...)
As zombarias do povo para com o homem do escritório partem, as mais das vezes, disto. (...) É que o homem verdadeiro é o homem de determinação, mas nunca, absolutamente nunca, o homem do hábito: é um cérebro que trabalha ativamente e não uma substância que trabalha passivamente.
in Tratado Elementar De Magia Prática de PAPUS

Na primeira hora de Lua de um dia de Vénus e de Santa Cecília

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