Hoje, dia de Rafael e da energia de Mercúrio, fui apanhar varas de aveleira, ainda por cima num quarto minguante, fase da lua regida pelo Arcanjo. Não poderia, de facto, ter sido melhor!A companhia foi mais do que agradável e as conversas como sempre muito produtivas. Por isso, cá estou com mais actualizações sobre o tema da semana a que me propus.
Em conversa com uma amiga, compreendo que os meus elementos estão em equilíbrio e que a minha necessidade não é tanto para os equilibrar mas para os conhecer. As conversas, principalmente depois de uma caminhada matinal pelo Jardim do Cerco em busca da varinha mágica ideal, colocam-me em estado aéreo, fico sempre com a sensação que estou a planar e não a andar. Contudo, e porque o corpo tem necessidades, envolvi-me numa turbilhão de pessoas e com elas veio a densidade. Assim compreendi algo muito importante, os sinais que o corpo nos envia quando mudamos de energia. Todos já sentiram essa energia que nos rodeia, sem dúvida, mas senti-la dentro de nós a manifestar-se no nosso corpo é algo inexplicável. Antes de sequer me aperceber que a energia estava a mudar e que o meu corpo estava a ficar mais denso, logo sem tanto elemento Ar, já eu me estava a queixar sobre a minha garganta me estar a doer.
Depois de tal afirmação, senti de facto o meu corpo a ficar mais pesado, menos leve, e compreendi então o sinal que ele me estava a dar.
Foi muito bonito, principalmente por me ajudar a compreender que tenho cada vez mais uma ligação forte com o meu corpo, que compreendo as suas mensagens.
Depois de verificar esta conclusão, resta-me continuar com as meditações, esperando que a porta do Mundo Elemental se abra e eu possa entrar em contacto com as Sílfides, os Bocans, os Espíritos Chi, os Gryphons, os Gremlins, os Spriggans, todos os elementais deste reino.
Para terminar, hoje apetece-me deixar um pequeno resumo sobre o Santo do dia, São
Guilherme. Este Santo nasceu em Versilli, Itália, no ano de 1085 e cedo ficou órfão. Aos 14 anos partiu para Santiago de Compostela com o intuito de trilhar e mostrar a sua caminhada espiritual. Numa tentativa de fazer o caminho à Terra Santa, acabou por ficar em retiro no Monte Parténio (actual Monte Vergine, perto de Beveneto, Itália), devido a questões políticas da altura.Aí começou a receber discípulos e construiu uma comunidade, a qual passou a ser conhecida como os Eremitas de Monte Vergine e seguiam a Regra da Ordem dos Beneditinos.
Existe uma lenda em volta deste Santo que reza o seguinte: enquanto construía a fundação da casa da sua Comunidade com a ajuda de um burro, veio um lobo e atacou o animal. Guilherme dominou o lobo e ordenou-lhe que substituísse o burro nos seus trabalhos, pois este jamais poderia ter morto um animal que estava a ajudar a construir a Casa de Deus.
Esta é a razão pela qual este Santo é representado com um lobo ao pé de si.
Num dia de Mercúrio, de Rafael e de São Guilherme
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