Existem quatro elementos ... dos quais todos os corpos inferiores são compostos; não empilhados uns por cima dos outros, mas por transmutação e união; e quando são destruídos, dividem-se em elementos. Pois não existem elementos puros, mas sim mais ou menos misturados, e susceptíveis de serem transformados uns nos outros... É esta a origem e fundamento de todos os corpos, naturezas, virtudes e trabalhos maravilhosos; e aquele que conhecer estas qualidades dos elementos, e as suas misturas, produzirá coisas maravilhosas e espantosas e será perfeito na arte da magia.
Cornelius Agrippa
Os elementos têm sido abordados por mim de forma a compreender as energias que invoco para o meu círculo mágico e os objectos ritualistas que utilizo em magia como catalisadores para atingir os meus objectivos, mas hoje quero ir mais longe. Sendo que estes quatro elementos são constituintes de toda a realidade física também o ser humano os tem. Para melhor me conhecer, e por extensão conhecer o exterior, proponho para esta semana que se inicia, meditar sobre os quatro elementos existentes em mim, quais estão mais predominantes e quais estão em falta, ou desequilibrados.
A informação retirada dos livros não me parece ser suficiente, é preciso transformá-la em conhecimento, é preciso levantar o véu dos mistérios que separa a minha consciência física da universal. Para atingir este objectivo deverei mergulhar no Reino dos Elementais e entrar em contacto com eles, em meditação ou simplesmente caminhando na serra, no mar, no jardim, num monte.
Esta Vontade surge depois de ter realizado o Ritual do Solstício de Verão, onde os Elementos são invocados através da respectiva Oração e que me proporcionaram algo maravilhoso. Porém, uma das regras de qualquer iniciado, e que para mim faz sentido, é não divulgar a informação que nos é transmitida durante os Trabalhos da Arte. Assim, pretendo apenas tentar mostrar que a realização de um Ritual é também entrar em contacto com os Mestres Antigos e com o conhecimento milenar que nos rodeia em forma de energia, acessível para quem a quiser obter, bastando desejá-la sem a querer possuir. Deixo-vos com um trecho do ritual que poderão encontrar completo no livro de José Medeiros Rituais Antigos para um Mundo Novo - Manual de Magia:
A informação retirada dos livros não me parece ser suficiente, é preciso transformá-la em conhecimento, é preciso levantar o véu dos mistérios que separa a minha consciência física da universal. Para atingir este objectivo deverei mergulhar no Reino dos Elementais e entrar em contacto com eles, em meditação ou simplesmente caminhando na serra, no mar, no jardim, num monte.
Esta Vontade surge depois de ter realizado o Ritual do Solstício de Verão, onde os Elementos são invocados através da respectiva Oração e que me proporcionaram algo maravilhoso. Porém, uma das regras de qualquer iniciado, e que para mim faz sentido, é não divulgar a informação que nos é transmitida durante os Trabalhos da Arte. Assim, pretendo apenas tentar mostrar que a realização de um Ritual é também entrar em contacto com os Mestres Antigos e com o conhecimento milenar que nos rodeia em forma de energia, acessível para quem a quiser obter, bastando desejá-la sem a querer possuir. Deixo-vos com um trecho do ritual que poderão encontrar completo no livro de José Medeiros Rituais Antigos para um Mundo Novo - Manual de Magia:
Sou uma pedra do Grande Templo, sem tamanho nem idade, onde a Energia Primordial, nas suas duas polaridades, se manifesta. Sou uma servidora da Grande Mãe e do Grande Pai. Que as Energias e as Entidades dos Planos Intermédios sejam minhas testemunhas.
Num dia de Sol e do Arcanjo Miguel, de São Paulino e de São Tomás Moro
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