Nuvens correndo num rioQuem sabe onde vão parar?Fantasma do meu navioVais por caminhos de brumaQue são caminhos de olvido.Não queiras, ó meu navio,Ser um navio perdido.Sonhos içados ao ventoQuerem estrelas varejar!Velas do meu pensamentoAonde me quereis levar?Não corras, ó meu navioNavega mais devagar,Que nuvens correndo em rio,Quem sabe onde vão parar?Que este destino em que venhoÉ uma troça tão triste;Um navio que não tenhoNum rio que não existe.
Natália Correia
Muitas vezes receio que isto me aconteça, pois o empenho e a vontade dentro de mim são enormes, por vezes tenho medo de me esqueçer que a Vida é isto aqui e que cá estou para a experiênciar. Contudo, os medos são apenas alarmes de consciência, que bom que eles existem para me fazer parar, reflectir e continuar! A busca do equilíbrio é essa mesma, viver espiritualmente é ter consciência da dualidade e procurar que ela se integre em mim.
Num dia de Saturno e de Cassiel, de São Irineu e São Leão II
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