Na última semana de Outubro estivemos com a energia da Alta Sacerdotisa, momento em que os nossos arquivos pessoais foram abertos e novos conhecimentos adquiridos.
Só agora no fim do primeiro trimestre ela nos voltou a encontrar.
Para quem estiver interessado, regresse a esse final do mês e encontre os temas que ela veio encerrar.
Vamos ao Alegria?
Galopava como se estivesse a seguir o rasto de alguma missão importante. A sua pressa era tanta que nada nem ninguém se atrevia a pará-lo.
Alegria começava a ver cada vez melhor o rosto daquela Sacerdotisa que lhe havia saciado a sede. Agora compreendia melhor as palavras do Hierofante, era a sua vez de partilhar a água daquela pedra verde. Era o momento de se juntar àquela mulher e servirem a mesma missão.
Tinha na sua cabeça uma coroa de hera que o Papa lhe oferecera. Com esse símbolo poderia entrar livremente naquele novo país, seria reconhecido e bem acolhido.
Juntamente com a cara da Sacerdotisa, Alegria guardava em si um sentimento de conquista bem sucedida que não conseguia explicar. Era como se todos os átomos do seu corpo se houvessem reunido para lhe dar confiança. Sensação tão deliciosa, que pena só a sentir de vez em quando, pensava ele.
Entretanto, o caminho bifurca. Hesitante, puxa as rédeas do cavalo e pára. Ambos pareciam iguais e, contudo, ele não se lembrava de nenhum deles. Olhou demoradamente cada um e não conseguia vislumbrar qual seguir. Reavaliou as suas razões para seguir em frente, seriam elas suficientemente fortes para enfrentar esta prova?
Saltou do cavalo e deu dois passos em frente. Fechou os olhos e pôs um pé na vereda que dava início ao caminho da direita. Sentiu-se. Várias sensações, mistura confusa, energia agitada ... e ... um clarão, um flash de luz que lhe explode na mente e o deixa completamente atordoado.
Abre os olhos, cambaleante dá um passo ao lado e coloca o seu pé na vereda da esquerda. Outra vez o mesmo processo, várias sensações, agitação e ... nada. Alegria não conseguia sentir mais nada. Recuou e olhou novamente o caminho.
Fechou os olhos e activou a sua terceira visão, o que é o mesmo que dizer que interiormente canalizou as suas energias para o ponto central que une os sobrolhos. Aí, nesse preciso ponto, Alegria conseguiu ver o túnel energético que saia do seu plexo solar em direcção ao caminho da direita.
Não teve mais dúvidas aquela era a sua saída. Montou novamente determinado e cavalgou em direcção ao seu objectivo.
Depois de muito viajar, Alegria vê fumo no céu. Todavia, não consegue descortinar a origem do fumo pois uma pequena montanha oculta a paisagem. Circunda-a e dá de caras com uma pequena vila mágica. Seria uma terra de elfos? Era tudo tão perfeito que Alegria chegou a duvidar se estaria ainda em meditação. As casas, feitas de madeira e folhas, pareciam autênticas árvores, outras pareciam apenas elevações naturais da terra. Os jardins eram perfeitos, trabalhados por engenho humano, sem dúvida, mas de uma bela natural inigualável.
No centro da vila muitas pessoas atarefadas o olharam e sorriram, ninguém demonstrou a menor estranheza à sua pessoa. Era a coroa de hera a surtir efeito. Mulheres e homens juntavam-se à volta de uma enorme mesa. Cada um trazia nas mãos comida, flores e bebidas de toda a espécie. Era uma beleza rara de se ver.
A sensação que invadiu Alegria ao assistir a toda aquela cena mágica foi a estranheza de regressar a algum lado onde já havia estado, apesar de saber que nunca ali estivera antes.
Desmontou e logo alguém lhe pegou no cavalo e o levou para descansar e comer. Sozinho sente os seus pés a dirigirem-se para algum lado, como se estivessem independentes da sua vontade. Não questiona, segue.
Suavemente sente a energia daquele chão. Fertilidade, abundância, amor, sem dúvida que o Sagrado Feminino está bem representado nesta terra. Começa a subir umas escadas, três degraus e pára. Que terá ele para oferecer a este lugar? Que tipo de ajuda poderá prestar a esta comunidade que tão produtiva e feliz lhe parece?
Há uma quebra de energia no seu corpo, a dúvida fá-lo hesitar mas os seus pés autónomos novamente dão o último passo e quando olha para a frente:
«Chegaste finalmente! Meu Cavaleiro entra, deves estar cansado e com fome, fizeste uma longa viagem num curto espaço de tempo.»
Era ela a Sacerdotisa da voz suave, de beleza simples mas majestosa. Era ela a mulher que estivera na sua mente e coração durante toda a viagem!
Assim, tão simplesmente, Alegria volta a confiar em si e sente que há uma missão comum que deve ser partilhada. Resta agora descobri-la em conjunto.
O que acontecerá a seguir?
E vós? Descobriram o Cavaleiro ou transformaram-se nele? Conseguiram aceder aos arquivos e encontrar as respostas ou terão apenas sonhado com elas? Sentiram a energia da festa no meio da semana?
Foi uma semana muito intensa com a energia de Marte a ficar directa (finalmente) e a oferecermo-nos a Vontade para agir. Aproveitemo-la ao máximo, a Primavera está a chegar!
Na primeira hora de Saturno do dia de Sol, Santa Matilde
Epá... Sim! Senti a festa! Foi uma semana e peras... Eu fui sacerdotiza e cavaleiro! O Marte directo deu cá um empurrão! :-)))
ResponderEliminarAgora só falta escrever-te.
Beijos***deFada
hehehe FAda Sacerdotisa :)
ResponderEliminarobrigada pelo comentário de feedback!Foi uma semana do catano para mim também! Conclui o que havia admitido no fim de Novembro!!! Puxa, tempos difíceis! Agora vêm renovações, um despertar novo!
Vamos lá, aguardo novas :****
Beijocas