Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o teu ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o teu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Pena Capital, Mário Cesariny
Na primeira hora de Sol do dia de Júpiter, São Dimas, Anunciação à Virgem Maria
As manas à boleia na mesma onda...
ResponderEliminarAdorei.
Beijos
Hum percebi não O_o que boleia? LOL
ResponderEliminarEste cavaleiro que tem saido tanto estas últimas semanas anda a dar comigo em louca. Hoje quando saiu a carta até disse : «Fo....go!» pensavas que tinha dito o quê??? LOL
Beijocas
Linda poesia!
ResponderEliminarUma semana iluminada!