Eu vim de infinitos caminhos,
e os meus sonhos choveram lúcido pranto
pelo chão.
Quando é que frutifica, nos caminhos infinitos,
essa vida, que era tão viva, tão fecunda,
porque vinha de um coração?
E os que vierem depois, pelos caminhos infinitos,
do pranto que caiu dos meus olhos passados,
que experiências, ou consolo, ou prémio alcançarão?
Hoje só há tempo para isto...
Num dia de São Eusébio, São Faustino e de Gabriel, Regente da Energia da Lua
e os meus sonhos choveram lúcido pranto
pelo chão.
Quando é que frutifica, nos caminhos infinitos,
essa vida, que era tão viva, tão fecunda,
porque vinha de um coração?
E os que vierem depois, pelos caminhos infinitos,
do pranto que caiu dos meus olhos passados,
que experiências, ou consolo, ou prémio alcançarão?
Cecília Meireles
Hoje só há tempo para isto...
Num dia de São Eusébio, São Faustino e de Gabriel, Regente da Energia da Lua
O pranto dos caminhos infinitos vão frutificar no consolo dos que virão! Que lindo poema!
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