é um trabalho conjunto elaborado
por
Onda Encantada (Difusão da Alma)
Shin-Tau (Grimoire do Mago)
Escolhemos abordar os seguintes temas
Mitologia, Astrologia e Tarot
1º Trabalho
“A Captura das Éguas Antropófagas”
O aprendizado sobre o controle da mente
Mitologia
Diomedes, filho de Marte, governava uma terra de pântanos onde criava os cavalos e as éguas para a guerra. Os cavalos eram selvagens e as éguas eram ferozes, diante dos quais os homens tremiam, pois elas matavam todos os que cruzassem seu caminho e procriavam sem cessar cavalos extremamente selvagens e perversos.
Hércules recebeu a tarefa de capturar as malignas éguas e dar um fim às suas atrocidades. Por isso, Hércules chamou seu inseparável amigo, Abderis.
Hércules recebeu a tarefa de capturar as malignas éguas e dar um fim às suas atrocidades. Por isso, Hércules chamou seu inseparável amigo, Abderis.
Após planear seus actos cuidadosamente, os dois seguiram os cavalos soltos pelos pântanos da região e, finalmente, encurralaram as éguas bravias num campo onde não havia espaço para que se movessem. Lá ele agarrou-as e acorrentou-as e deu gritos de alegria pelo sucesso alcançado.
Tão feliz se sentia que julgou indigno de si conduzir as éguas até Diodemes e para isso chamou Abderis, deu-lhe a tarefa e seguiu adiante. Mas Abderis era fraco e teve medo. Não conseguiu conter as éguas que se voltaram contra ele e mataram-no, fugindo em seguida.
Hércules retornou à sua tarefa, mais sábio, presa da dor, humilde e abatido. Procurou os cavalos por toda a parte, deixando o amigo morto no chão. Prendeu novamente os cavalos e conduziu-os ele mesmo. Mas Abderis estava morto. Os cavalos foram conduzidos para um lugar de paz para serem domesticados e adestrados e o povo aclamava Hércules como seu libertador e salvador de sua terra. Mas seu amigo estava morto e Hércules sabia que o Primeiro Trabalho estava feito, mas mal feito.
Sabia que havia uma importante lição a aprender dessa tarefa antes de prosseguir.
Tão feliz se sentia que julgou indigno de si conduzir as éguas até Diodemes e para isso chamou Abderis, deu-lhe a tarefa e seguiu adiante. Mas Abderis era fraco e teve medo. Não conseguiu conter as éguas que se voltaram contra ele e mataram-no, fugindo em seguida.
Hércules retornou à sua tarefa, mais sábio, presa da dor, humilde e abatido. Procurou os cavalos por toda a parte, deixando o amigo morto no chão. Prendeu novamente os cavalos e conduziu-os ele mesmo. Mas Abderis estava morto. Os cavalos foram conduzidos para um lugar de paz para serem domesticados e adestrados e o povo aclamava Hércules como seu libertador e salvador de sua terra. Mas seu amigo estava morto e Hércules sabia que o Primeiro Trabalho estava feito, mas mal feito.
Sabia que havia uma importante lição a aprender dessa tarefa antes de prosseguir.
Astrologia
Este primeiro trabalho está associado ao signo de Carneiro.
Carneiro governa a cabeça, portanto é um signo mental. Todos os começos se originam no plano mental e na mente do criador. Consequentemente, está claro que em Carneiro começam a correcta direcção e a correcta orientação de Hércules. O alvo simboliza a actividade intelectual: o cavalo branco representa a mente iluminada do homem espiritual e cavalos negros, representam a mente inferior com as suas ideias falsas e erróneos conceitos humanos.
O significado desta prova está agora muito mais evidente. Hércules tinha que começar no mundo do pensamento para obter o controlo mental. As éguas do pensamento vinham produzindo cavalos guerreiros e, através do pensamento errado, da palavra errada e de ideias erróneas, devastavam os campos.
Uma das primeiras lições que todo o principiante tem que aprender é o tremendo poder que ele exerce mentalmente, e a extensão do mal que ele pode causar no meio que o circunda, através das “éguas reprodutoras da mente”. Por isso ele tem que aprender o correcto uso da sua mente e a primeira coisa a fazer é capturar as éguas e providenciar para que não gerem mais cavalos guerreiros.
Para aquele que pretende seguir o Caminho, basta que dedique um único dia a observar o pensamento e perceberá que quase todo o tempo, a maldade, o amor, a fofoca e a crítica estão a ser fertilizadas pelo egoísmo e ilusão.
Hércules compreendeu o mal que as éguas estavam causando e correu em socorro das pessoas, determinado a capturá-las; porém ele superestimou-se quando não percebeu a potência e a força que elas possuíam, tanto que as entregou a Abderis, o símbolo do eu inferior pessoal.
Hércules, a alma, e Abderis, a personalidade, juntos eram necessários para guardar as éguas.
Sozinho, Abderis não tinha força suficiente e por isso foi morto.
Abderis, incapaz de contrariar quem ama, tal como no signo da Balança, não teve coragem de enfrentar o seu amigo, mostrando o seu medo, temendo perder o seu Amor.
Com a morte de Abderis, e a necessidade de tratar do seu corpo, após o cumprimento da sua tarefa (apanhar as éguas), Hércules defronta-se com o seu orgulho e vaidade e com a aprendizagem dos limites entre o eu e o outro. Enquanto na Balança, o respeito por si próprio ao assumir que não seria capaz de tal tarefa, espelha-se no Carneiro, destemido, que na sua ânsia e coragem de guerreiro, nem compreende a incapacidade do outro.
Assim funciona a grande lei: pagamos em nossas próprias naturezas o preço das palavras incorrectamente proferidas e pelas acções mal julgadas. Assim, uma vez mais, a alma da pessoa de Hércules teve que lidar com o problema do pensamento erróneo, e somente mais tarde ele consegue realmente atingir o controlo total dos processos de pensamento e de sua natureza.
O significado desta prova está agora muito mais evidente. Hércules tinha que começar no mundo do pensamento para obter o controlo mental. As éguas do pensamento vinham produzindo cavalos guerreiros e, através do pensamento errado, da palavra errada e de ideias erróneas, devastavam os campos.
Uma das primeiras lições que todo o principiante tem que aprender é o tremendo poder que ele exerce mentalmente, e a extensão do mal que ele pode causar no meio que o circunda, através das “éguas reprodutoras da mente”. Por isso ele tem que aprender o correcto uso da sua mente e a primeira coisa a fazer é capturar as éguas e providenciar para que não gerem mais cavalos guerreiros.
Para aquele que pretende seguir o Caminho, basta que dedique um único dia a observar o pensamento e perceberá que quase todo o tempo, a maldade, o amor, a fofoca e a crítica estão a ser fertilizadas pelo egoísmo e ilusão.
Hércules compreendeu o mal que as éguas estavam causando e correu em socorro das pessoas, determinado a capturá-las; porém ele superestimou-se quando não percebeu a potência e a força que elas possuíam, tanto que as entregou a Abderis, o símbolo do eu inferior pessoal.
Hércules, a alma, e Abderis, a personalidade, juntos eram necessários para guardar as éguas.
Sozinho, Abderis não tinha força suficiente e por isso foi morto.
Abderis, incapaz de contrariar quem ama, tal como no signo da Balança, não teve coragem de enfrentar o seu amigo, mostrando o seu medo, temendo perder o seu Amor.
Com a morte de Abderis, e a necessidade de tratar do seu corpo, após o cumprimento da sua tarefa (apanhar as éguas), Hércules defronta-se com o seu orgulho e vaidade e com a aprendizagem dos limites entre o eu e o outro. Enquanto na Balança, o respeito por si próprio ao assumir que não seria capaz de tal tarefa, espelha-se no Carneiro, destemido, que na sua ânsia e coragem de guerreiro, nem compreende a incapacidade do outro.
Assim funciona a grande lei: pagamos em nossas próprias naturezas o preço das palavras incorrectamente proferidas e pelas acções mal julgadas. Assim, uma vez mais, a alma da pessoa de Hércules teve que lidar com o problema do pensamento erróneo, e somente mais tarde ele consegue realmente atingir o controlo total dos processos de pensamento e de sua natureza.
Tarot
O caminho de Hércules pode muito bem ser associado ao caminho do herói através do Tarot.
Em cada trabalho que Hércules realiza há uma lição de vida a aprender. Cada passo dado pelo herói é um passo na construção do seu mundo interior que o levará de volta a estado inicial – a Casa do Pai.
Em cada trabalho tenta-se recriar um percurso possível neste Mundo Manifestado e cada um deles terá uma aprendizagem, sumarizada num único Arcano Maior. Todavia, o interesse reside no percurso feito para chegar a um fim e não no inverso.
Em cada lição o herói assume uma energia, representada por um Arcano, mas também um adjuvante na sua história, que o encaminhará para a lição pretendida.
Hércules está no seu estado inicial, é o Mago com todos os instrumentos e características necessárias para iniciar a Viagem. A sua primeira prova é recolher as éguas do filho de Marte e levá-las para um local onde possam ser domadas. Ao retirar as éguas e cavalos dos pântanos, Hércules, dá o primeiro passo no domínio do exterior, consegue o pretendido e fica arrogante. O iniciado muitas vezes, quando começa a ver no exterior os resultados das suas acções, começa a ficar convencido de que já é capaz de fazer tudo. Torna-se arrogante e avança por caminhos que o retardarão de certeza.
Levando a lição para o tarot, podemos ver o Mago a transformar facilmente no Imperador e, na vez de realizar a tarefa, manda o seu amigo fazê-la. A energia do Imperador é neste estado ainda muito forte para o herói, ele ainda não aprendeu a dominar as suas próprias atitudes e, por isso, não poderá dominar os outros. Antes de chegar ao domínio completo e ao poder total de si e dos outros, ele precisa de enfrentar outras provas.
O Mago é a ingenuidade, a inexperiência do iniciado, mas é também a sua Vontade nata, a sua força impulsionadora, a sua acção. Quando a acção do Mago é bem direccionada, o herói avança de etapa em etapa, respeita as regras, mostra a sua reverência perante os mistérios e respeita as provas pelas quais tem de passar. Porém, quando a Vontade do Mago o leva a exercer o seu poder de forma desenfreada, desregrada e ambiciosa...nada mais há a fazer do que voltar atrás e fazer tudo de novo.
Por conseguinte, ao agir dessa forma impulsiva e altiva, Hércules acende na sua Viagem a energia de um Arcano poderoso, a Torre. Hércules é obrigado a refazer a sua tarefa, pois a morte do seu amigo atinge-o como um raio na Torre, e da forma mais cruel o herói compreender que ninguém pode fazer a sua missão. Além disso, compreende agora o percurso que terá de trilhar até poder chegar ao Imperador. O herói encontra a humildade e com ela o domínio do seu ego, da sua impulsividade, da acção desconsertada.
A energia mais forte presente nesta lição é a de Marte, senhor da acção, representante do nosso centro energético solar. Para agir devemos dominar os pensamentos, as emoções, a intuição e as sensações. Só aí seremos capazes de agir correctamente, sem a força destruidora das éguas dos pântanos, só aí o herói as conseguirá domar, mas nunca dominar, só aí se tornará no Imperador.
A energia adjuvante nesta lição é a Torre. O herói pode prosseguir confiante nas suas acções, pois quando elas estiverem a levá-lo para longe do seu caminho, a Torre fulminá-lo-á e encarregar-se-á de o recolocar o trilho correcto. O perigo da Torre muitas vezes tem a ver com a frequência com que ela nos surge no caminho, quanto mais a ignorarmos mais forte e implacável ela se tornará. Como um pai cansado de avisar um filho negligente no cumprimento das regras, o raio atinge-nos e desmorona a nossa vida
«Do Mago ao Imperador há etapas a cumprir. Se o herói se atrever a ultrapassá-las, a Torre é inevitável!»
Em cada trabalho que Hércules realiza há uma lição de vida a aprender. Cada passo dado pelo herói é um passo na construção do seu mundo interior que o levará de volta a estado inicial – a Casa do Pai.
Em cada trabalho tenta-se recriar um percurso possível neste Mundo Manifestado e cada um deles terá uma aprendizagem, sumarizada num único Arcano Maior. Todavia, o interesse reside no percurso feito para chegar a um fim e não no inverso.
Em cada lição o herói assume uma energia, representada por um Arcano, mas também um adjuvante na sua história, que o encaminhará para a lição pretendida.
Hércules está no seu estado inicial, é o Mago com todos os instrumentos e características necessárias para iniciar a Viagem. A sua primeira prova é recolher as éguas do filho de Marte e levá-las para um local onde possam ser domadas. Ao retirar as éguas e cavalos dos pântanos, Hércules, dá o primeiro passo no domínio do exterior, consegue o pretendido e fica arrogante. O iniciado muitas vezes, quando começa a ver no exterior os resultados das suas acções, começa a ficar convencido de que já é capaz de fazer tudo. Torna-se arrogante e avança por caminhos que o retardarão de certeza.
Levando a lição para o tarot, podemos ver o Mago a transformar facilmente no Imperador e, na vez de realizar a tarefa, manda o seu amigo fazê-la. A energia do Imperador é neste estado ainda muito forte para o herói, ele ainda não aprendeu a dominar as suas próprias atitudes e, por isso, não poderá dominar os outros. Antes de chegar ao domínio completo e ao poder total de si e dos outros, ele precisa de enfrentar outras provas.
O Mago é a ingenuidade, a inexperiência do iniciado, mas é também a sua Vontade nata, a sua força impulsionadora, a sua acção. Quando a acção do Mago é bem direccionada, o herói avança de etapa em etapa, respeita as regras, mostra a sua reverência perante os mistérios e respeita as provas pelas quais tem de passar. Porém, quando a Vontade do Mago o leva a exercer o seu poder de forma desenfreada, desregrada e ambiciosa...nada mais há a fazer do que voltar atrás e fazer tudo de novo.
Por conseguinte, ao agir dessa forma impulsiva e altiva, Hércules acende na sua Viagem a energia de um Arcano poderoso, a Torre. Hércules é obrigado a refazer a sua tarefa, pois a morte do seu amigo atinge-o como um raio na Torre, e da forma mais cruel o herói compreender que ninguém pode fazer a sua missão. Além disso, compreende agora o percurso que terá de trilhar até poder chegar ao Imperador. O herói encontra a humildade e com ela o domínio do seu ego, da sua impulsividade, da acção desconsertada.
A energia mais forte presente nesta lição é a de Marte, senhor da acção, representante do nosso centro energético solar. Para agir devemos dominar os pensamentos, as emoções, a intuição e as sensações. Só aí seremos capazes de agir correctamente, sem a força destruidora das éguas dos pântanos, só aí o herói as conseguirá domar, mas nunca dominar, só aí se tornará no Imperador.
A energia adjuvante nesta lição é a Torre. O herói pode prosseguir confiante nas suas acções, pois quando elas estiverem a levá-lo para longe do seu caminho, a Torre fulminá-lo-á e encarregar-se-á de o recolocar o trilho correcto. O perigo da Torre muitas vezes tem a ver com a frequência com que ela nos surge no caminho, quanto mais a ignorarmos mais forte e implacável ela se tornará. Como um pai cansado de avisar um filho negligente no cumprimento das regras, o raio atinge-nos e desmorona a nossa vida
«Do Mago ao Imperador há etapas a cumprir. Se o herói se atrever a ultrapassá-las, a Torre é inevitável!»
Maravilhoso!
ResponderEliminarAgora estou a estudar tbm mitologia e astrologia juntamente com o tarô.
Texto excelente e de claro entendimento.
Parabéns!
Aguardo os próximos.
Bjo na alma
Adoro ver esta cooperação. Beijos às duas meninas lindas.
ResponderEliminarReyel
ResponderEliminarobrigada, agora vêm os próximos 11 !!!
Beijcoas e bons estudos
António
ResponderEliminartambém eu!!! :) Ela é tão mágica que só a experiência de estar com ela já é transformadora!!!
Beijcoas e até jazz
Olá, Obrigado pelo apoio...Eu adoro vir aqui ler tudo o que escreve...Achei seu blog procurando um pouco sobre exoterismo e a cultura egipicia..sou meia viciada.Voltarei sempre sim viu.Um grande beijo e uma boa semana.
ResponderEliminarShinita,
ResponderEliminarPassei no final de semana para ler.
Faltava deixar um comentário.
Excelente iniciativa, em um texto esclarecedor.
Parabéns às duas!
E vamos esperar os próximos.
bjs
Eccentric Lady
ResponderEliminaré um prazer mutuo!!
Beijcoas
Adriana
ResponderEliminarobrigada pela tua energia tão doce como sempre!!!
Beijcoas e as próximas estão para sair!!!