A água turva não mostra os peixes ou conchas em baixo; o mesmo faz a mente enublada
Máximas dos Játacas, 185
A mente é como um espelho. Embora a nossa verdadeira natureza seja a deidade, o que vivenciamos agora são os reflexos da mente ordinária. Inimigos, impedimentos, momentos não-auspiciosos – que parecem estar todos fora de nós – são de facto reflexos da nossa própria negatividade.
Se nunca tivesse visto a sua imagem antes, ao olhar para um espelho, pensaria estar a olhar através de uma janela, encontrando alguém totalmente independente de si. Não reconheceria a conexão. Se visse lá uma pessoa de aspecto horrível, com o rosto sujo e o cabelo desalinhado, poderia sentir aversão. Poderia mesmo tentar limpar a imagem, lavando o espelho. Mas um espelho, como a mente, é um reflector – só mostra você a você mesmo. Somente se pentear o cabelo e lavar o rosto poderá mudar o que viu. Terá que mudar a si próprio, não poderá mudar o espelho.
Chagdud Tulku Rinpoche
Os puros ou impuros erguem-se e caem pelos seus próprios actos; ninguém se purifica através de outrem
Máximas do Dhammapada
Num dia de Lua, de Gabriel e de São Domingos
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