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O Sol brilha ou não? Seja como for, é sempre um sinal divino

Para nos ajudar a compreender onde está a nossa liberdade e que tipo de alegria ela nos proporciona, a energia da semana foi o Sol. 
A pergunta que nos fizemos «Onde empregamos o nosso entusiasmo?» foi de total oportunidade, pois esta semana as cartas que saíram:
levaram-nos a isto:

Na aprendizagem anterior havíamos terminado na transformação e é exactamente aí que começa a aprendizagem seguinte. Depois de conseguirmos aprender a aquietar o nosso interior para ouvir o nosso conhecimento, a alegria começa a instalar-se e a vontade de agir instala-se.

Torna-se cada vez mais fácil para aquele que sabe aquietar as suas dúvidas receber a Luz divina que o Graal derrama. Essa capacidade leva-nos a saber conduzir a nossa Vontade de acordo com as nossas necessidades, o nosso projecto de vida inicial. Numa constante comunicação com as nossas emoções, que parte da sua aceitação total, aliada a uma capacidade de acção somos guiados em direcção à nossa felicidade. 

Mas o entusiasmo pode ser falso, ilusório. A única forma que temos de compreender se estamos ou não a seguir a nossa Vontade, escutando o nosso Coração, é vendo no dia-a-dia se estamos ou não em equilíbrio. Quando o Plano se cumpre a nossa felicidade pode não ser total, mas o equilíbrio existe, a ordem natural é restaurada e tudo se desenrola de forma a sermos guiados à etapa seguinte.


Todavia, quando o Plano não está a ser cumprido de forma correcta, os infortúnios acontecem, as surpresas momentaneamente desagradáveis surgem, o caos é instalado. E surge a oportunidade de reconhecer a ilusão e alterá-la.

Assim, se o nosso entusiasmo está a ser empregue, numa constante análise do que o nosso coração deseja e o que conseguimos fazer, basta analisar a resposta exterior para comprovar se tudo está onde devia estar. Encaremos as surpresas desagradáveis como oportunidades de reestruturação. E parece-me que bem precisamos dela, já que para esta semana a carta que nos acompanha é A Torre.

Lamento o atraso, mas não foi possível fazer esta leitura antes.

Na primeira hora de Júpiter do dia de Marte, S. Francisco de Assis, S. Áurea

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