Encontrei um texto que andava por aqui há pelo menos dois anos...achei pertinente para agora!
The Tower by William Butler Yeats
What shall I do with this absurdity — (Que deverei fazer com esta absurdidade -)
O heart, O troubled heart - this caricature, (Ó coração, ó perturbado coração - esta caricatura, )
Decrepit age that has been tied to me (A decrépita velhice que me foi amarrada)
As to a dog's tail? (Como no rabo de um cão?)
... pace upon the battlements and stare... (Percorro a passo as ameias e olho. . . )
Eis aqui um exemplo prático de o que poderá ser uma interpretação da lâmina XVI do Tarot. Às vezes aprisionamo-nos a formas de pensar, filosofias, certezas, crenças, formas de actuação, etc, sem saber muito bem porquê. Quantas vezes nos debruçamos sobre determinado assunto e nos apercebemos que aquilo que pensamos já não faz sentido. A Torre que vamos construindo ao longo da vida vai-nos tornando cada vez mais distantes do Mundo e do Divino ao invés de consumar o seu propósito.
A Torre era antigamente um símbolo da ligação com o divino, lembrem-se da torre de Babel constuída por Nimrod, onde Deus poderia descer e o Homem poderia subir, tornando dessa forma possível a aprendizagem.
Todavia, hoje as nossas torres servem apenas para nos isolarmos, afastando-nos cada vez mais do contacto com a Mãe Natureza, ou seja, afastando-nos da nossa parte animal. Desta forma a aprendizagem da carta O Diabo perde o seu significado.
Assim sendo, às vezes o Divino lança-nos um raio e destrói a torre, pois não há como Lhe fugir, "Vocatus atque non vocatus, deus aderit." (Chamado e não chamado, Deus estará ali.). A aprendizagem será mais árdua quanto maior for a nossa rigidez. Se nos habituarmos a nos questionar periodicamente, o trovão não terá necessidade de aparecer, mas quando ele se mostrar, devemos dar graças e aprender a lição de forma a continuar o caminho com mais segurança e proveito. Entendamos então esta carta como a carta não da destruição mas da Libertação, pois é essa a sua lição, aprender a libertarmo-nos das amarras que criamos neste plano, quer seja das coisas materiais, quer seja das coisas imateriais.
The Tower by William Butler Yeats
What shall I do with this absurdity — (Que deverei fazer com esta absurdidade -)
O heart, O troubled heart - this caricature, (Ó coração, ó perturbado coração - esta caricatura, )
Decrepit age that has been tied to me (A decrépita velhice que me foi amarrada)
As to a dog's tail? (Como no rabo de um cão?)
... pace upon the battlements and stare... (Percorro a passo as ameias e olho. . . )
The Tower of Babel de Pieter Bruegel The Elder
Eis aqui um exemplo prático de o que poderá ser uma interpretação da lâmina XVI do Tarot. Às vezes aprisionamo-nos a formas de pensar, filosofias, certezas, crenças, formas de actuação, etc, sem saber muito bem porquê. Quantas vezes nos debruçamos sobre determinado assunto e nos apercebemos que aquilo que pensamos já não faz sentido. A Torre que vamos construindo ao longo da vida vai-nos tornando cada vez mais distantes do Mundo e do Divino ao invés de consumar o seu propósito.
A Torre era antigamente um símbolo da ligação com o divino, lembrem-se da torre de Babel constuída por Nimrod, onde Deus poderia descer e o Homem poderia subir, tornando dessa forma possível a aprendizagem.
Todavia, hoje as nossas torres servem apenas para nos isolarmos, afastando-nos cada vez mais do contacto com a Mãe Natureza, ou seja, afastando-nos da nossa parte animal. Desta forma a aprendizagem da carta O Diabo perde o seu significado.
Assim sendo, às vezes o Divino lança-nos um raio e destrói a torre, pois não há como Lhe fugir, "Vocatus atque non vocatus, deus aderit." (Chamado e não chamado, Deus estará ali.). A aprendizagem será mais árdua quanto maior for a nossa rigidez. Se nos habituarmos a nos questionar periodicamente, o trovão não terá necessidade de aparecer, mas quando ele se mostrar, devemos dar graças e aprender a lição de forma a continuar o caminho com mais segurança e proveito. Entendamos então esta carta como a carta não da destruição mas da Libertação, pois é essa a sua lição, aprender a libertarmo-nos das amarras que criamos neste plano, quer seja das coisas materiais, quer seja das coisas imateriais.
Na primeira hora de Júpiter do dia de Marte, Nossa Senhora Aparecida, S. Serafim, S. Cipriano
Olá Shin e obrigada... finalmente percebi o significado da torre :D
ResponderEliminarbeijos
Conheço algumas pessoas assim, mesmo na espiritualidade, dificilmente saem das suas Torres de Marfim, quais pedestais por si construidos, e ali permanecem.
ResponderEliminarNão interessa quantas meditações, limpezas e afins façam, a verdade é que a sua torre sempre impera...Até um dia a torre vir abaixo...
Beijos minha linda. Espero que para a semana haja um tempinho ;)
:****
arKana
ResponderEliminarobrigada pelas palavras, fiquei feliz que tenhas compreendido esta carta :) é importante e para gente como nós que gosta de mudança....
Beijocas
Onda
ResponderEliminare a torre um dia vem mesmo a baixo...o raio divino actua sempre...às vezes em vários momentos da nossa vida.
Esta semana continua difícil...para a outra?!? snifff