Durante as férias li o livro que dá titulo a esta partilha do autor Luís Filipe Sarmento. É um livro que merece um comentário neste local por estar directamente relacionado com aquilo que é a actualidade espiritual neste país, provavelmente sê-lo-á em outros países, mas eu só conheço esta realidade.
Enquanto romance em si, o livro tem algumas lacunas, a história sobre a personagem tem um início fenomenal, mas há medida que se vai desenrolando Guilherme, a personagem principal, vai perdendo carisma e as suas desventuras deixam de capturar a atenção e simpatia do leitor.
Porém, enquanto crónica sobre a nossa sociedade esotérica não poderia ser mais divertido, acutilante e interessante. A mim, este livro trouxe-me um confirmar de várias situações e opiniões que eu já tinha, foi bom verificar que uma pessoa por quem tenho algum apreço partilha das mesmas opiniões que eu.
Através do livro pude constatar que afinal é bem no centro do espiritual que se encontram as pessoas menos espirituais, pois Luís Sarmento mostra-nos uma realidade esotérica bem diferente daquilo que comummente se assume como real.
Mostra-me também que, de facto, o que move todas as sociedades são os interesses, que poucos são aqueles que apenas se buscam a si e que muitos são os que buscam reconhecimento, fama dinheiro, poder e fuga das suas vidinhas sem sabor e ausentes de significado.
O livro conta os ritos pelos quais os iniciados de uma qualquer Ordem têm de passar e o dinheiro que nisso investem, a propósito desse assunto há uma passagem hilariante, onde a escrita compulsiva, ao ritmo dos pensamentos absurdos, mas realistas, que Guilherme tem.
Conta-nos ainda os encontros sociais que acontecem onde a extorsão e abuso de poder estão na ordem de trabalhos.
Enfim, depois de ler este livro fiquei ainda mais convencida que é preciso muito jogo de cintura para enveredar por um caminho esotérico com outras pessoas e nomeadamente em Ordens, Confrarias, Irmandades, what ever.
Foi bom confirmar os meus medos, receios e renitências perante estas supostas Irmandades, Ordens e Confrarias que abundam a nossa sociedade de hoje em dia.
É um livro que aconselho pois através dele poderemos alargar a nossa visão e saber com o que poderemos, ou não, contar quando decidirmos enveredar por esses caminhos. O livro foi oferta de aniversário, obrigada Salamandra.
Num dia de Júpiter e de Saquiel, de São Tomás de Vila Nova e de São José de Cupertino
Enquanto romance em si, o livro tem algumas lacunas, a história sobre a personagem tem um início fenomenal, mas há medida que se vai desenrolando Guilherme, a personagem principal, vai perdendo carisma e as suas desventuras deixam de capturar a atenção e simpatia do leitor.
Porém, enquanto crónica sobre a nossa sociedade esotérica não poderia ser mais divertido, acutilante e interessante. A mim, este livro trouxe-me um confirmar de várias situações e opiniões que eu já tinha, foi bom verificar que uma pessoa por quem tenho algum apreço partilha das mesmas opiniões que eu.
Através do livro pude constatar que afinal é bem no centro do espiritual que se encontram as pessoas menos espirituais, pois Luís Sarmento mostra-nos uma realidade esotérica bem diferente daquilo que comummente se assume como real.
Mostra-me também que, de facto, o que move todas as sociedades são os interesses, que poucos são aqueles que apenas se buscam a si e que muitos são os que buscam reconhecimento, fama dinheiro, poder e fuga das suas vidinhas sem sabor e ausentes de significado.
O livro conta os ritos pelos quais os iniciados de uma qualquer Ordem têm de passar e o dinheiro que nisso investem, a propósito desse assunto há uma passagem hilariante, onde a escrita compulsiva, ao ritmo dos pensamentos absurdos, mas realistas, que Guilherme tem.
Conta-nos ainda os encontros sociais que acontecem onde a extorsão e abuso de poder estão na ordem de trabalhos.
Enfim, depois de ler este livro fiquei ainda mais convencida que é preciso muito jogo de cintura para enveredar por um caminho esotérico com outras pessoas e nomeadamente em Ordens, Confrarias, Irmandades, what ever.
Foi bom confirmar os meus medos, receios e renitências perante estas supostas Irmandades, Ordens e Confrarias que abundam a nossa sociedade de hoje em dia.
É um livro que aconselho pois através dele poderemos alargar a nossa visão e saber com o que poderemos, ou não, contar quando decidirmos enveredar por esses caminhos. O livro foi oferta de aniversário, obrigada Salamandra.
Num dia de Júpiter e de Saquiel, de São Tomás de Vila Nova e de São José de Cupertino
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