Nada como um dia de Anael para melhorar as perspectivas. Hoje finalmente acordei e libertei toda a dor, como sabe bem chorar! Como diz a sabedoria popular: "Chorar lava a Alma!"
Ontem à noite fui jantar com uns amigos, um jantar que já estava combinado há algum tempo, e apesar de não ter na altura muita vontade de estar com pessoas foi de facto o melhor que fiz, pois fiquei bem melhor. Agradeço também aos mimos dos Amigos virtuais, pois as suas energias são sempre boas e isso ajuda-nos a crescer.
Não há melhor remédio do que envolvermo-nos de Amor para curar qualquer mal.
As conversas foram muitas, rodaram à volta das nossas vidas. Todos, excepto eu, são pais e falámos muito sobre a educação dos filhos. Um passou a noite a gozar-me por lhe ter dito que a sua filha o escolheu, brincava a dizer que ela podia ter escolhido o Bill Gates, mas preferiu um pé rapado. A esposa deste amigo é portuguesa, mas os seus ascendentes são indianos e não deixo de achar curioso que estas "teorias" lhe sejam estranhas. Como sempre predomina o respeito, eles respeitam aqui a “maluquinha” e eu a eles.
Falámos da actualidade social, claro, todos muito preocupados, mas ninguém com ideias práticas sobre como ajudar a superar esta crise. Somos todos um pouco comentadores de bancada, enfim, isso fica para outro dia!
Mas o que mais me ficou na mente foi um desabafo de um desses amigos. Dizia ele que a sua família o criou num ambiente em que os erros não eram admitidos, pelo menos aqueles que envolviam emoções. Que a forma de actuar era não falar no assunto. Como já me conhece bem, reparou que eu não concordava com isso. Para ele os problemas emocionais passam com o tempo e custa-lhe horrores falar sobre as coisas que sente, que provocou ou lhe provocaram.
Para mim, acontece exactamente o contrário, é difícil de aceitar que há pessoas assim, que preferem fingir que não há um problema, segundo os meus padrões isso é viver na hipocrisia. Já tive alturas em que, para respeitar essa forma de ser dos outros, tive de me afastar. Infelizmente o que senti foi que eu respeitei os outros, permiti-lhes ser como eles consideram que devem ser, mas não fui respeitada, pois o meu afastamento não foi compreendido. Se alguém ou alguma situação me magoa e eu não posso falar sobre isso, levo mais tempo a assimilar e perdoar esse acontecimento, por isso afasto-me, é o meu tempo de carpir à minha maneira. Mais uma vez, como o sucedido teve a ver com situações familiares, as coisas foram ainda mais difíceis, mas tudo se conseguiu. Eu curei as mágoas e aprendi a distanciar-me emocionalmente dessas pessoas e situações, pois elas não vão mudar, nem eu desejava isso; mas eu também não mudo a minha forma de ser por causa disso.
Depois de um dia como o de ontem, este momento foi muito importante, consegui compreender muitas coisas que estavam a acontecer comigo. O Universo foi generoso pois colocou-me à frente todas as situações que estavam menos bem na minha vida e percebi algumas coisas, outras nem por isso, mas tudo tem um Tempo!
Por tudo isto estou grata, ainda um pouco em estado Eremita, mas brevemente no Mundo.
Não há melhor remédio do que envolvermo-nos de Amor para curar qualquer mal.
As conversas foram muitas, rodaram à volta das nossas vidas. Todos, excepto eu, são pais e falámos muito sobre a educação dos filhos. Um passou a noite a gozar-me por lhe ter dito que a sua filha o escolheu, brincava a dizer que ela podia ter escolhido o Bill Gates, mas preferiu um pé rapado. A esposa deste amigo é portuguesa, mas os seus ascendentes são indianos e não deixo de achar curioso que estas "teorias" lhe sejam estranhas. Como sempre predomina o respeito, eles respeitam aqui a “maluquinha” e eu a eles.
Falámos da actualidade social, claro, todos muito preocupados, mas ninguém com ideias práticas sobre como ajudar a superar esta crise. Somos todos um pouco comentadores de bancada, enfim, isso fica para outro dia!
Mas o que mais me ficou na mente foi um desabafo de um desses amigos. Dizia ele que a sua família o criou num ambiente em que os erros não eram admitidos, pelo menos aqueles que envolviam emoções. Que a forma de actuar era não falar no assunto. Como já me conhece bem, reparou que eu não concordava com isso. Para ele os problemas emocionais passam com o tempo e custa-lhe horrores falar sobre as coisas que sente, que provocou ou lhe provocaram.
Para mim, acontece exactamente o contrário, é difícil de aceitar que há pessoas assim, que preferem fingir que não há um problema, segundo os meus padrões isso é viver na hipocrisia. Já tive alturas em que, para respeitar essa forma de ser dos outros, tive de me afastar. Infelizmente o que senti foi que eu respeitei os outros, permiti-lhes ser como eles consideram que devem ser, mas não fui respeitada, pois o meu afastamento não foi compreendido. Se alguém ou alguma situação me magoa e eu não posso falar sobre isso, levo mais tempo a assimilar e perdoar esse acontecimento, por isso afasto-me, é o meu tempo de carpir à minha maneira. Mais uma vez, como o sucedido teve a ver com situações familiares, as coisas foram ainda mais difíceis, mas tudo se conseguiu. Eu curei as mágoas e aprendi a distanciar-me emocionalmente dessas pessoas e situações, pois elas não vão mudar, nem eu desejava isso; mas eu também não mudo a minha forma de ser por causa disso.
Depois de um dia como o de ontem, este momento foi muito importante, consegui compreender muitas coisas que estavam a acontecer comigo. O Universo foi generoso pois colocou-me à frente todas as situações que estavam menos bem na minha vida e percebi algumas coisas, outras nem por isso, mas tudo tem um Tempo!
Por tudo isto estou grata, ainda um pouco em estado Eremita, mas brevemente no Mundo.
Olá Shin Tau
ResponderEliminarPois é se para alguns a dificuldade de articular palavras que expressem a dor que sentimos dura pouco tempo porque o nivel vibratório é mais elevado outros existem que demora muito mais talvez uma vida.
Não é que eles não queiram falar só quem têm medo de sofrer ainda mais.
Tenho alguns amigos que costumam dizer: "quando tenho um problema ponho-o para trás das costas". Eu normalmente respondo que um dia baixas-te para apanhar qualquer coisa e os problemas que estavam atrás das costas caiem-te todos à frente.
Quanto ao facto do seu colega com raizes indianas desconhcer esses principios que a Shin Tau advoga, eu também vivo numa ilha que tem duas vacas por cada habitante e por acaso não tenho nenhuma.
Esta analise feita sobre o grupo em que estava inserida só prova que Plutão já está a actuar de facto.
Saudações
O Viajante