Depois de ter estado várias semanas em meditação profunda sobre alguns acontecimentos da minha vida, eis que hoje parece ter sido possível encontrar a luz.
A Segunda-feira, dia de Lua, é sempre propícia para estas conclusões.
Ultimamente estive envolta de situações que me deixaram "deprimida" (não será este o melhor termo, mas é o que sai), fizeram com que a carta do Tarot A Lua se entranha-se em mim, fui assim envolvida por uma meia luz que não me permitia ver claramente o que se passava, pois a luz da lua serve apenas para revelar as partes misteriosos, o inconsciente das pessoas. Como sempre a solução é o mergulhar dentro de nós e, assim, através de um esforço pessoal, consegui que essa luz fosca da Lua se torna-se na luz brilhante e incandescente do Sol. Com a carta O Sol consegui trazer luz às trevas que me envolviam e todos as situações enubladas se dissiparam. Mas, inevitavelmente, depois destes dois estados surge O Julgamento - o juízo sobre as nossas atitudes. Com esta carta consegui compreender que nem sempre fui correcta, que tenho coisas que devo limar urgentemente, que estamos todos a fazer o nosso percurso e que todos erramos. Contudo, houve coisas às quais não consegui trazer luz, primeiro porque dependem de compreender as intenções dos outros e depois porque estão fora do meu controlo. Assim só me resta uma coisa a fazer, pedir perdão. Não quero pedir perdão aos outros pois isso seria estar a fugir do meu caminho, o perdão tem de começar por mim, tenho de me perdoar pelas atitudes que tive para poder ficar em paz comigo.
Quero pedir perdão por me ter permitido passar por coisas desnecessárias, coisas que me fizeram mal, pois poluiram o meu Ser Interior, claro que das duras aprendizagens saiem coisas boas, mas isso exige de mim muita energia e torna-se cansativo. Eu acredito que poderemos aprender as lições sem sofrer, não sinto necessidade de dor para me sentir viva.
Fazendo constantemente o exercício de que os outros são de alguma forma um espelho de mim, fui-me forçando a experimentar coisas diferentes, que normalmente não faria. Tentei agir de outra forma para não cometer os erros do passado, mas infelizmente o tiro saiu mesmo pela culatra e rebentou nos meus olhos, turvando a minha própria visão de mim mesma - o que é inaceitável.
Eu sou uma pessoa humilde, que tem consciência das suas capacidades mas também das suas limitações. Desejo ardentemente conhecer-me, saber quem sou para que conscientemente me possa dar aos outros. Sou uma pessoa que quando ama se entrega por completo, sem limitações, que não sabe ver os limites que separam o Amar do Desejar. Esta minha dificuldade, tem-me colocado desde sempre perante pessoas interessadas naquilo que lhes posso oferecer, ao invés daquilo que sou. Inicialmente tudo corre bem, as filosofias de vida são as mesmas, as partilhas são puras, a ligação fortalece-se. Contudo, com o desenrolar da vida, as coisas vão-se começando a revelar e os problemas das pessoas vêm ao de cima, todos temos os nossos problemas. Sou uma boa ouvinte, as pessoas à minha volta consideram-me sensata e por isso pedem a minha opinião sobre as suas dificuldades, contudo quando as coisas se mantém sempre na mesma, quando começo a ver que afinal a pessoa não quer ser ajudada ou não quer sair do marasmo em que se colocou, deixo de ser paciente e de ter sequer vontade de ouvir, quem me conhece sabe que isto é verdade. Quando isto acontece eu começo a sentir que a minha liberdade está em causa, e a liberdade do outro também pois quem sou eu para exigir que faça alguma coisa. Conforme já disse, eu sou humilde e apenas sei que nada sei, às vezes nem as respostas para a minha vida eu sei quanto mais para a dos outros. A minha resposta a esta situação é a fuga. Isto acontece-me frequentemente, todos os meus amigos e familiares sabem que eu não consigo lidar bem com isto, que sei perfeitamente que cada um decide o que fazer com a sua vida, mas a partir do momento em que me envolvo não desligo com facilidade, gasto a minha energia toda se for preciso a ajudar essa pessoa, mas quando me deparo com o facto de que sou só eu a fazê-lo, e como não sei lidar com isso, ausento-me.
Depois há outros problemas com os quais me deparo. Eu sou verdadeiramente apaixonada por aprender, por saber, por conhecer, mas acima de tudo por mim própria. Amo-me de tal forma que sou sempre verdadeira comigo e, como um primo meu costuma dizer em tom de brincadeira, sou fiel a mim própria. E isto parece que tem sido um problema, pois não sou facilmente dominada, posso me deixar iludir e manipular até um determinado ponto, mas quando decido que chega, chega. Esta confiança em mim, faz com que os outros me rotulem de indiferente, fria, egoísta...e por aí fora.
Eu sou uma pessoa humilde, que tem consciência das suas capacidades mas também das suas limitações. Desejo ardentemente conhecer-me, saber quem sou para que conscientemente me possa dar aos outros. Sou uma pessoa que quando ama se entrega por completo, sem limitações, que não sabe ver os limites que separam o Amar do Desejar. Esta minha dificuldade, tem-me colocado desde sempre perante pessoas interessadas naquilo que lhes posso oferecer, ao invés daquilo que sou. Inicialmente tudo corre bem, as filosofias de vida são as mesmas, as partilhas são puras, a ligação fortalece-se. Contudo, com o desenrolar da vida, as coisas vão-se começando a revelar e os problemas das pessoas vêm ao de cima, todos temos os nossos problemas. Sou uma boa ouvinte, as pessoas à minha volta consideram-me sensata e por isso pedem a minha opinião sobre as suas dificuldades, contudo quando as coisas se mantém sempre na mesma, quando começo a ver que afinal a pessoa não quer ser ajudada ou não quer sair do marasmo em que se colocou, deixo de ser paciente e de ter sequer vontade de ouvir, quem me conhece sabe que isto é verdade. Quando isto acontece eu começo a sentir que a minha liberdade está em causa, e a liberdade do outro também pois quem sou eu para exigir que faça alguma coisa. Conforme já disse, eu sou humilde e apenas sei que nada sei, às vezes nem as respostas para a minha vida eu sei quanto mais para a dos outros. A minha resposta a esta situação é a fuga. Isto acontece-me frequentemente, todos os meus amigos e familiares sabem que eu não consigo lidar bem com isto, que sei perfeitamente que cada um decide o que fazer com a sua vida, mas a partir do momento em que me envolvo não desligo com facilidade, gasto a minha energia toda se for preciso a ajudar essa pessoa, mas quando me deparo com o facto de que sou só eu a fazê-lo, e como não sei lidar com isso, ausento-me.
Depois há outros problemas com os quais me deparo. Eu sou verdadeiramente apaixonada por aprender, por saber, por conhecer, mas acima de tudo por mim própria. Amo-me de tal forma que sou sempre verdadeira comigo e, como um primo meu costuma dizer em tom de brincadeira, sou fiel a mim própria. E isto parece que tem sido um problema, pois não sou facilmente dominada, posso me deixar iludir e manipular até um determinado ponto, mas quando decido que chega, chega. Esta confiança em mim, faz com que os outros me rotulem de indiferente, fria, egoísta...e por aí fora.
É então que chego à parte desejada de me pedir perdão. Desta vez eu fui longe demais, não ouvi os meus sensores, até isso eu deixei de lado, não me fui fiel. Permiti que através de críticas pisassem o meu Eu Interior e propus-me passar por situações que sabia que me poderiam magoar, para respeitar os sentimentos dos outros em vez dos meus próprios. Mas sinceramente deixei de me preocupar pois quem me conhece sabe que isso é mentira, e não se deixam levar pelas mentiras dos outros.
Deixei, e isto também tem acontecido com alguma regularidade, que as opiniões dos outros entrassem em mim e me fizessem questionar tudo, pois a humildade é uma qualidade mas em excesso é estupidez. Da primeira vez entraram num campo precioso da minha vida, o meu relacionamento amoroso, e desta vez entraram noutro, no meu Conhecimento de mim própria. Enfim, duras aprendizagens mesmo!
Por tudo isto eu me quero pedir perdão, quero afirmar aqui que não permitirei que isso volte a acontecer, que não colocarei os meus sentimentos em causa, que não me auto-mutilo mais pelas críticas e opiniões dos outros, que revelaram apenas que pretendiam subjugar a minha Vontade à sua.
Isto torna-se vital neste momento, pois tenho de aprender que a Amizade nada tem a ver com o caminho espiritual de cada um, e que não é por partilharmos afinidades espirituais que temos de ser amigos, ou porque as não partilhamos que não podemos ser amigos.
Enfim, espero que tenha sido desta vez que a lição esteja aprendida, não que me tenha custado a abandonar a situação, pelo menos isso ficou mais fácil, o que mais me custou foi a violentação de me ter ofuscado e permitido pisar.
Perdão! Peço também desculpa por ter de colocar estas coisas aqui, mas infelizmente sinto que preciso de libertar esta mágoa para que não se torne num sentimento menos bom!
Obrigada meu Anjo da Guarda por me teres acordado, por estares sempre comigo e por seres quem és.
Obrigada aos meus amigos, à minha Irmã e ao meu Amor por terem sido pacientes e me deixarem passar por isto sozinha, pois infelizmente há coisas que temos de aprender mesmo sozinhos.
Num dia que não é um dia, num tempo que não é um tempo
Deixei, e isto também tem acontecido com alguma regularidade, que as opiniões dos outros entrassem em mim e me fizessem questionar tudo, pois a humildade é uma qualidade mas em excesso é estupidez. Da primeira vez entraram num campo precioso da minha vida, o meu relacionamento amoroso, e desta vez entraram noutro, no meu Conhecimento de mim própria. Enfim, duras aprendizagens mesmo!
Por tudo isto eu me quero pedir perdão, quero afirmar aqui que não permitirei que isso volte a acontecer, que não colocarei os meus sentimentos em causa, que não me auto-mutilo mais pelas críticas e opiniões dos outros, que revelaram apenas que pretendiam subjugar a minha Vontade à sua.
Isto torna-se vital neste momento, pois tenho de aprender que a Amizade nada tem a ver com o caminho espiritual de cada um, e que não é por partilharmos afinidades espirituais que temos de ser amigos, ou porque as não partilhamos que não podemos ser amigos.
Enfim, espero que tenha sido desta vez que a lição esteja aprendida, não que me tenha custado a abandonar a situação, pelo menos isso ficou mais fácil, o que mais me custou foi a violentação de me ter ofuscado e permitido pisar.
Perdão! Peço também desculpa por ter de colocar estas coisas aqui, mas infelizmente sinto que preciso de libertar esta mágoa para que não se torne num sentimento menos bom!
Obrigada meu Anjo da Guarda por me teres acordado, por estares sempre comigo e por seres quem és.
Obrigada aos meus amigos, à minha Irmã e ao meu Amor por terem sido pacientes e me deixarem passar por isto sozinha, pois infelizmente há coisas que temos de aprender mesmo sozinhos.
Num dia que não é um dia, num tempo que não é um tempo
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