Dia de Vénus, dia de falar do quarto centro, situado a meio do tórax. Vamos queimar o incenso de verbena e inspirar bem para que o odor nos limpe de energias negativas. Acendamos a vela verde e façamos este pedido:
- Anael, Senhor do Quinto Raio, Regente das Energias de Vénus, afasta de mim as energias negativas, limpa e purifica o meu quarto centro e permite-me equilibrar as minhas emoções.
Que assim seja.
Vamos lá então divagar sobre o significado deste centro e a sua importância no alcance do equilíbrio. O centro está relacionado com as emoções, com a capacidade que temos em lidar com elas e em despertar o Amor Incondicional. Hoje, aproveito para corrigir o que disse no plexo solar, não é de facto nesse centro que se dá o casamento alquímico das duas energias que flúem no nosso corpo, mas neste. É aqui, no centro onde se encontram as emoções, que a transmutação ocorre, é aqui que flúem as energias relacionadas com tudo o que vivemos.
Como está relacionado com as emoções, é o plexo que vai motivar ou condicionar o nosso segundo ciclo de Saturno, o da Construção, que vai dos 28 aos 56 anos de idade. À semelhança do que acontece com o plexo umbilical no primeiro ciclo, neste e no trabalho específico deste centro, deveremos compreender que o que está dentro é bem mais importante que o que está fora, ou seja, deveremos encontrar em nós formas justas e correctas para podermos dominar o plano material, mas sempre tendo em conta que o interior é mais importante que o exterior.
Quando este centro está alinhado a nossa capacidade de amar é infinita, o que desenvolve as nossas emoções de forma correcta e nos ajuda a encontrar a Beleza da vida. A importância deste plexo estar em perfeito funcionamento é essa mesma, para conseguirmos ver cada vez mais a beleza e o lado positivo de cada ser e de cada situação, sem em todo o caso ignorar os aspectos negativos. A este chakra associa-se ainda a força de vontade do Ego, é através deste centro que ajo no mundo físico para alcançar aquilo que quero e dependendo do seu estado agirei de forma correcta ou incorrecta.
Quando este centro está desequilibrado, tendo energia em falta, sentimo-nos incapazes de sentir qualquer coisa que seja, ou nos piores dos casos manifestamos emoções menos agradáveis e/ou bonitas. Tornamo-nos em pessoas frias e distantes, pois são as emoções que na maioria das vezes nos ajudam a estabelecer laços, é o amor que nos une, se esta capacidade não estiver desenvolvida, nem se quer saberemos como lidar com essas coisas estranhas que são as emoções.
Se pelo contrário o centro estiver hiperactivo, tornamo-nos no oposto do caso acima, somos aquilo que costumo chamar de "um furacão de emoções". Somos pessoas expansivas que desejamos muito mostrar os nossos sentimentos mas que nos esquecemos de dizer a verdadeira motivação das nossas acções. Quando este centro está com excesso de energia, a pessoa tem tendência para agir de acordo com padrões e necessidades muito egoístas, só dando ao outro aquilo que quer receber em troca e utilizando-o para alcançar os seus objectivos.
Assim que falamos deste centro temos imediatamente de falar de Vénus, pois esta é a Deusa que está associada ao Amor e à Beleza, características que serão desenvolvidas neste pelxo.
Vénus nasceu da luta entre Urano e Saturno, que matou seu pai porque este acorrentava os filhos no interior da Terra, na escura caverna de Tártaro. Incentivados por a própria mãe Geia a rebelarem-se, é Saturno que os liberta a todos matando seu pai. Dos seus testículos que Saturno lança ao mar, e mais propriamente do sémen que caiu nas ondas, nasce Vénus e do sangue que cai na terra nascem as Fúrias, as atormentadoras dos criminosos. Tisífona (a vingança contra os assassinos), Megera (o ciúme) e Alecto (a raiva contínua) eram estas as deusas que tomavam conta da justiça humana, porém, sem dó nem piedade e sem ver quais as razões que levavam tal pessoa a cometer determinado acto.
Esta história vem advertir-nos para a falta de controlo das nossas emoções, lembra-nos que é importante que tenhamos em conta que este centro é o da transmutação, é o centro que me vai permitir conduzir de forma correcta o ciclo da Construção, o que está explícito quando Saturno mata seu pai para libertar o que estava escondido no interior da caverna. Assim como nós nos devemos libertar das amarras exteriores para podermos libertar o que está dentro, o nosso Eu Interior.
Depois disto teremos o nascimento de algo belo e atraente, a nossa vontade interior, representada por Vénus. Mas mais uma vez somos advertidos para que as nossas emoções nasçam do amor incondicional, de sentimentos verdadeiros de libertação (nascimento de Vénus através da Água), mas que se nascerem de desejos materiais (nascimento das Fúrias através da Terra) poderão dar oportunidade para que surjam os implacáveis desejos de Justiça impiedosa e de tirania.
Deixo-vos por hoje com esta reflexão e mergulhem dentro de vós para ver como está este centro de Vénus. Sempre que precisarem de o limpar invoquem a energia de Anael, este Arcanjo ajudar-nos-á sempre a equilibrá-lo.
Bom dia para todos, e que o Amor seja desperto em todos os corações do mundo.
Vénus nasceu da luta entre Urano e Saturno, que matou seu pai porque este acorrentava os filhos no interior da Terra, na escura caverna de Tártaro. Incentivados por a própria mãe Geia a rebelarem-se, é Saturno que os liberta a todos matando seu pai. Dos seus testículos que Saturno lança ao mar, e mais propriamente do sémen que caiu nas ondas, nasce Vénus e do sangue que cai na terra nascem as Fúrias, as atormentadoras dos criminosos. Tisífona (a vingança contra os assassinos), Megera (o ciúme) e Alecto (a raiva contínua) eram estas as deusas que tomavam conta da justiça humana, porém, sem dó nem piedade e sem ver quais as razões que levavam tal pessoa a cometer determinado acto.
Esta história vem advertir-nos para a falta de controlo das nossas emoções, lembra-nos que é importante que tenhamos em conta que este centro é o da transmutação, é o centro que me vai permitir conduzir de forma correcta o ciclo da Construção, o que está explícito quando Saturno mata seu pai para libertar o que estava escondido no interior da caverna. Assim como nós nos devemos libertar das amarras exteriores para podermos libertar o que está dentro, o nosso Eu Interior.
Depois disto teremos o nascimento de algo belo e atraente, a nossa vontade interior, representada por Vénus. Mas mais uma vez somos advertidos para que as nossas emoções nasçam do amor incondicional, de sentimentos verdadeiros de libertação (nascimento de Vénus através da Água), mas que se nascerem de desejos materiais (nascimento das Fúrias através da Terra) poderão dar oportunidade para que surjam os implacáveis desejos de Justiça impiedosa e de tirania.
Deixo-vos por hoje com esta reflexão e mergulhem dentro de vós para ver como está este centro de Vénus. Sempre que precisarem de o limpar invoquem a energia de Anael, este Arcanjo ajudar-nos-á sempre a equilibrá-lo.
Bom dia para todos, e que o Amor seja desperto em todos os corações do mundo.
Num dia de Vénus, de São Ubaldo, São João de Nepomuceno, São Brandão e Arcanjo Anael
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