Quem me conhece achará esta mensagem algo bizarra, mas este Santo, que descobri recentemente, ganhou um significado tão grande que não posso evitar dedicar-lhe aqui um espaço especial.
Num daqueles dias em que me disponibilizei para estar com as pessoas que já não estão constantemente a caminhar comigo, mas que de todas as formas ainda fazem parte do meu Caminho, fui desperta por um transeunte. Este chamava-me vigorosamente para entrar na Igreja da Nossa Senhora dos Mártires em plena Baixa, uma capela que já há muito tempo conheço mas onde nunca me tinha disponibilizado para entrar.
Em verdade, o senhor não me chamava a mim, mas às senhoras que o acompanhavam e que seguiam à minha frente. Contudo achei aquela situação bizarra e fiquei alerta, eis senão quando, duas outras senhoras, que nada tinham a ver com a situação, confirmam que de facto eu deveria entrar, dizendo que realmente valia a pena ir ver a bendita Igreja.
Ora, isto era Sábado, dia de Cassiel, só poderia dar numa entrar directa aos meus arquivos pessoais.
A igreja é de facto muito bela, arquitectónica e energeticamente falando. É uma das mais antigas da Baixa, foi mandada construir por Dom Afonso Henriques dedicada aos cruzados franceses, ingleses e alemães (os benditos Mártires) que morreram na tomada de Lisboa aos Mouros em 1147. Depois do terramoto de 1755, foi reconstruída de raiz e a autoria do projecto é de Reinaldo Manuel dos Santos, conferindo à Igreja um estilo neo-barroco.
Quando entrei fui invadida por um sentimento de paz, coisa que raramente me acontece nas igrejas, bom, também é verdade que há muito tempo não entrava numa. Mas isso agora não interessa nada, continuando... Descobri algumas estátuas muito belas e um quadro em especial, o de São Francisco, que não reconheci. Foi a pessoa que me acompanhava que me esclareceu sobre a identidade de tal figura tão calma e bonita, mas acima de tudo tão familiar. Ao olhá-la foi como se estivesse a olhar para algo familiar que há muito não via, como quando acontece com aquelas pessoas que olhamos, sabemos que conhecemos mas não reconhecemos imediatamente de onde é. Quando regressei a casa, fiz uma pequena pesquisa na Internet (ah, esse lugar cheio de oportunidades) e fiquei a conhecer um pouco sobre a sua história, uma amiga também me deu umas dicas, acima de tudo alertou-me para o facto de haver dois. Depois de estar um pouco mais informada, era altura de meditar e ver o que de facto me estava o Universo a enviar para a minha vida. A identificação foi imediata, não que esteja a comparar o meu pequeno percurso com o seu, mas havia algumas coisas que me fizeram de facto ligar a este santo em particular. A sua dedicação à Natureza, fiquei a saber que foi o primeiro a se preocupar com as questões ecológicas, os sentimentos que ele pregava de amor e paz e, claro, também com a questão de termos materialmente o que nos é suficiente, pois nem a pobreza nem a riqueza são virtudes.
Foi assim que através de pessoas que nem conheço, descobri algo muito importante sobre mim própria, mostrando que de facto não estamos isolados e que todos fazemos parte do mesmo Caminho. Para completar esta situação, no dia antes de fazer um ritual de consagração do meu Guardião da Casa e o meu pessoal (a lua cheia de Maio é sempre ideal para consagrações), encontrei a caminho para o trabalho uma estatueta de São Francisco, fiquei felicíssima, pois normalmente estas estátuas não me agradam, mas esta era muito bonita, simples e calorosa.
Foi sem dúvida uma semana interessante. Por tudo isto, decidi colocar aqui a oração que lhe é dedicada, se bem que gosto mais da Oração da Paz que lhe é atribuída, mas cujo autor é anónimo.
Aqui ficam então as duas orações.
Oração a São Francisco de Assis
Glorioso São Francisco, Santo da simplicidade, do amor e da alegria.
No céu contemplais as perfeições infinitas de Deus.
Lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade.
Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais.
Rogai ao nosso Pai e Criador que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele.
E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados.
São Francisco de Assis, rogai por nós.
Ámen.
Oração da Paz atribuída ao Santo
Num daqueles dias em que me disponibilizei para estar com as pessoas que já não estão constantemente a caminhar comigo, mas que de todas as formas ainda fazem parte do meu Caminho, fui desperta por um transeunte. Este chamava-me vigorosamente para entrar na Igreja da Nossa Senhora dos Mártires em plena Baixa, uma capela que já há muito tempo conheço mas onde nunca me tinha disponibilizado para entrar.
Em verdade, o senhor não me chamava a mim, mas às senhoras que o acompanhavam e que seguiam à minha frente. Contudo achei aquela situação bizarra e fiquei alerta, eis senão quando, duas outras senhoras, que nada tinham a ver com a situação, confirmam que de facto eu deveria entrar, dizendo que realmente valia a pena ir ver a bendita Igreja.
Ora, isto era Sábado, dia de Cassiel, só poderia dar numa entrar directa aos meus arquivos pessoais.
A igreja é de facto muito bela, arquitectónica e energeticamente falando. É uma das mais antigas da Baixa, foi mandada construir por Dom Afonso Henriques dedicada aos cruzados franceses, ingleses e alemães (os benditos Mártires) que morreram na tomada de Lisboa aos Mouros em 1147. Depois do terramoto de 1755, foi reconstruída de raiz e a autoria do projecto é de Reinaldo Manuel dos Santos, conferindo à Igreja um estilo neo-barroco.
Quando entrei fui invadida por um sentimento de paz, coisa que raramente me acontece nas igrejas, bom, também é verdade que há muito tempo não entrava numa. Mas isso agora não interessa nada, continuando... Descobri algumas estátuas muito belas e um quadro em especial, o de São Francisco, que não reconheci. Foi a pessoa que me acompanhava que me esclareceu sobre a identidade de tal figura tão calma e bonita, mas acima de tudo tão familiar. Ao olhá-la foi como se estivesse a olhar para algo familiar que há muito não via, como quando acontece com aquelas pessoas que olhamos, sabemos que conhecemos mas não reconhecemos imediatamente de onde é. Quando regressei a casa, fiz uma pequena pesquisa na Internet (ah, esse lugar cheio de oportunidades) e fiquei a conhecer um pouco sobre a sua história, uma amiga também me deu umas dicas, acima de tudo alertou-me para o facto de haver dois. Depois de estar um pouco mais informada, era altura de meditar e ver o que de facto me estava o Universo a enviar para a minha vida. A identificação foi imediata, não que esteja a comparar o meu pequeno percurso com o seu, mas havia algumas coisas que me fizeram de facto ligar a este santo em particular. A sua dedicação à Natureza, fiquei a saber que foi o primeiro a se preocupar com as questões ecológicas, os sentimentos que ele pregava de amor e paz e, claro, também com a questão de termos materialmente o que nos é suficiente, pois nem a pobreza nem a riqueza são virtudes.
Foi assim que através de pessoas que nem conheço, descobri algo muito importante sobre mim própria, mostrando que de facto não estamos isolados e que todos fazemos parte do mesmo Caminho. Para completar esta situação, no dia antes de fazer um ritual de consagração do meu Guardião da Casa e o meu pessoal (a lua cheia de Maio é sempre ideal para consagrações), encontrei a caminho para o trabalho uma estatueta de São Francisco, fiquei felicíssima, pois normalmente estas estátuas não me agradam, mas esta era muito bonita, simples e calorosa.
Foi sem dúvida uma semana interessante. Por tudo isto, decidi colocar aqui a oração que lhe é dedicada, se bem que gosto mais da Oração da Paz que lhe é atribuída, mas cujo autor é anónimo.
Aqui ficam então as duas orações.
Oração a São Francisco de Assis
Glorioso São Francisco, Santo da simplicidade, do amor e da alegria.
No céu contemplais as perfeições infinitas de Deus.
Lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade.
Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais.
Rogai ao nosso Pai e Criador que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele.
E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados.
São Francisco de Assis, rogai por nós.
Ámen.
Oração da Paz atribuída ao Santo
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais:
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Ámen.
Num dia de Júpiter, de Saquiel e de Santa Helena
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais:
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Ámen.
Num dia de Júpiter, de Saquiel e de Santa Helena
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