Esta semana esta a ser muito intensa, o fogo está a fazer com que as coisas apareçam rapidamente e com que tudo o que é menos bom esteja a ser purificado, depois, ao final do dia, não tenho tido sequer forças para escrever alguma coisa.
Mas, depois do que me aconteceu ontem, tenho mesmo de escrever, expor, reflectir, fazer perdurar a aprendizagem. Desde o início desta semana que não me sinto no meu melhor, mas não há razão nenhuma para que isso acontecesse. Contudo, quando ficava mais em sossego sentia uma ira dentro de mim e não percebia de onde me vinha aquilo. Bem sei que para esta semana decidi acordar o Fogo dentro de mim, e, também sei, que esse fogo muitas vezes se manifesta nesse sentimento de Ira. Mas faz tanto tempo que não o sentia que me desabituei a este estado e por isso está a ser difícil. Não obstante, pretendo continuar com o trabalho e seguir em frente neste caminho do meio.
A Ira é de facto algo a que nos habituamos a associar como defeito, aliás é um dos sete pecados mortais, só por isso já se vê a conotação que tem, porém é minha crença que tudo tem um lado positivo a ser retirado e a Ira, controlada, poderá ser muito benéfica no percurso.
Para mim esta emoção é um sinal de alarme, ela indica-me onde há uma injustiça, onde há trabalho para fazer. A Ira é um sinal de que o meu Eu Interior está a ser ofuscado por algo exterior, é um alerta, pois quando ela surge não sinto mais o meu interior mas apenas o que está fora. A Ira coloca-me num estado vibracional diferente, ela altera o meu campo, coloca-me sem ligação com o interior, mas isso apenas acontece quando a deixo sair na sua totalidade, quando a deixo comandar-me.
Assim, e tudo por causa de um cantoneiro que cumpriu o seu dever e fez o que todos deveriam fazer, percebi o que é ter a Ira controlada.
A situação foi muito engraçada, pois havia uma mini carrinha que subiu passeio e passou por cima do jardim para poder parar em frente à porta e descarregar umas peças de mobiliário, por acaso nada pesadas. O cantoneiro quando viu aquele trabalho ficou logo possuído, andou a olhar à volta e como não viu ninguém decidiu pegar no telefone e chamar a polícia. Ora, não só estava a infringir as regras do trânsito, como revelou um desrespeito enorme pelo trabalho dos outros.
De certo quando o cantoneiro viu o seu trabalho estragado lhe subiu o Fogo ao estômago e de tão irritado decidiu logo chamar a polícia. A sincronia foi incrível pois a polícia estava mesmo ao lado, claro, não houve coima, apenas uma advertência, mas aquele senhor nunca mais vai achar que pode fazer o que quer por preguiça de carregar uns objectos, ou achar que o seu trabalho é mais importante do que o do simples cantoneiro. Porém, a minha aprendizagem foi exactamente no sentido da Ira que deveria ter reinado naquela situação e que não reinou, pois foi tudo muito rápido.
Aprendi, então, que a minha Ira não deve ser apagada, que essa chama convém manter acesa, pois ela é o farol no meio do caos, ela pode-me mostrar uma quantidade de coisas sobre mim própria. Agora só tenho de estar atenta e ver quando ela está a palpitar e, claro, não a deixar comandar-me mas ser eu a comandá-la.
Num dia de Júpiter e de Saquiel, de São Jacinto e de São Tomé
Mas, depois do que me aconteceu ontem, tenho mesmo de escrever, expor, reflectir, fazer perdurar a aprendizagem. Desde o início desta semana que não me sinto no meu melhor, mas não há razão nenhuma para que isso acontecesse. Contudo, quando ficava mais em sossego sentia uma ira dentro de mim e não percebia de onde me vinha aquilo. Bem sei que para esta semana decidi acordar o Fogo dentro de mim, e, também sei, que esse fogo muitas vezes se manifesta nesse sentimento de Ira. Mas faz tanto tempo que não o sentia que me desabituei a este estado e por isso está a ser difícil. Não obstante, pretendo continuar com o trabalho e seguir em frente neste caminho do meio.
A Ira é de facto algo a que nos habituamos a associar como defeito, aliás é um dos sete pecados mortais, só por isso já se vê a conotação que tem, porém é minha crença que tudo tem um lado positivo a ser retirado e a Ira, controlada, poderá ser muito benéfica no percurso.
Para mim esta emoção é um sinal de alarme, ela indica-me onde há uma injustiça, onde há trabalho para fazer. A Ira é um sinal de que o meu Eu Interior está a ser ofuscado por algo exterior, é um alerta, pois quando ela surge não sinto mais o meu interior mas apenas o que está fora. A Ira coloca-me num estado vibracional diferente, ela altera o meu campo, coloca-me sem ligação com o interior, mas isso apenas acontece quando a deixo sair na sua totalidade, quando a deixo comandar-me.
Assim, e tudo por causa de um cantoneiro que cumpriu o seu dever e fez o que todos deveriam fazer, percebi o que é ter a Ira controlada.
A situação foi muito engraçada, pois havia uma mini carrinha que subiu passeio e passou por cima do jardim para poder parar em frente à porta e descarregar umas peças de mobiliário, por acaso nada pesadas. O cantoneiro quando viu aquele trabalho ficou logo possuído, andou a olhar à volta e como não viu ninguém decidiu pegar no telefone e chamar a polícia. Ora, não só estava a infringir as regras do trânsito, como revelou um desrespeito enorme pelo trabalho dos outros.
De certo quando o cantoneiro viu o seu trabalho estragado lhe subiu o Fogo ao estômago e de tão irritado decidiu logo chamar a polícia. A sincronia foi incrível pois a polícia estava mesmo ao lado, claro, não houve coima, apenas uma advertência, mas aquele senhor nunca mais vai achar que pode fazer o que quer por preguiça de carregar uns objectos, ou achar que o seu trabalho é mais importante do que o do simples cantoneiro. Porém, a minha aprendizagem foi exactamente no sentido da Ira que deveria ter reinado naquela situação e que não reinou, pois foi tudo muito rápido.
Aprendi, então, que a minha Ira não deve ser apagada, que essa chama convém manter acesa, pois ela é o farol no meio do caos, ela pode-me mostrar uma quantidade de coisas sobre mim própria. Agora só tenho de estar atenta e ver quando ela está a palpitar e, claro, não a deixar comandar-me mas ser eu a comandá-la.
Num dia de Júpiter e de Saquiel, de São Jacinto e de São Tomé
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