Como tenho vindo a referir a magia faz parte do nosso dia-a-dia, ela está presente em todas as coisas que nos cercam. Porém, quando falamos em Arte de Magia não estamos só a falar dessa magia que nos rodeia. A Arte Mágica é quando conscientemente decidimos utilizar a magia que nos rodeia em prol dos nossos objectivos.
Para tal é fundamental dominarmos algumas técnicas, pois para podermos ser bem sucedidos nas nossas intenções deveremos utilizar os meios ao nosso dispor de forma eficiente e rápida. Para podermos alcançar as altas técnicas de magia, precisamos dominar as básicas, não podemos esperar dominar a arte de caminhar sem antes dominar o nosso equilíbrio fundamental para a desenvolver.
Assim, falarei de seis técnicas básicas de magia, aquelas que se encontram na base, daí o adjectivo básica, de todo a Magia.
Hoje, e para que o texto não se torne fatigante e com demasiada informação, falarei apenas da técnica de visualização, pois muita informação pode tornar-se contraproducente.
A técnica mais importante que um mago deve dominar é a capacidade de visualização. Esta técnica consiste em ser capaz de ver com a mente e não com os olhos. Tendo como princípio que tudo o que desejamos para nós começa a ganhar forma no campo astral primeiro, torna-se fundamental que consigamos ver esse desejo a ganhar forma na nossa mente, para depois os podermos trazer para o campo físico. Visualizar é tão simples quanto isto, ao criar uma imagem na minha mente estou a dar forma ao meu desejo no campo astral e a tornar possível que esse desejo se manifeste no campo físico. Este é o princípio por detrás de todas as afirmações que fazemos, ao criar essa energia estou a criar essa realidade, ou seja, só depois de ver com a mente poderei ver com os olhos físicos. Além desta questão, podemos justificar a importância desta técnica na construção de uma mente treinada, e como diz o velho adágio "Para uma mente treinada nada é impossível".
Sustentar esta técnica em termos de magia é fácil, basta excluir todos os pensamentos e manter durante o maior tempo possível a imagem do que desejamos. Se à imagem acrescentarmos o maior número de sentidos possível, mais eficiente esta se torna, pois quanto maior for a nossa ligação com uma imagem real, mais força esta terá. Para testarmos as nossas capacidades de visualização poderemos começar por alguns exercícios simples, tais como:
Exercício simples
Sente-se num sítio confortável e onde não seja interrompido. Observe tudo o que o rodeia e escolha um objecto. Focalize a sua atenção nesse objecto e feche um pouco os olhos, sem os fechar completamente. Observe e registe todos os pormenores do objecto, cor, textura, formato, peso, depois pense no porquê desse objecto estar nesse lugar. Se conseguir focalizar a sua atenção durante mais de 5 minutos sobre este assunto, terá conseguido realizar a técnica de visualização, pois durante todo esse tempo só pensou nesse assunto, sem deixar a sua mente pensar em outra coisa.
Com um maior grau de dificuldade
Volte a sentar-se num sítio confortável e onde não possa ser interrompido. Feche os olhos e acalme-se, inspirando e expirando o necessário para se colocar relaxado. Projecte na sua mente um objecto, podendo ser o mesmo do exercício anterior. Dê forma a esse objecto, lembre-se de todos os detalhes, a cor, a textura, o formato, o peso, a razão pela qual está naquele lugar, como veio ali parar, tudo o que tiver a ver com o objecto. Mais uma vez se conseguir manter a sua mente ocupada com este objecto e apenas com este objecto durante pelo menos 5 minutos, estará no bom caminho para avançar na técnica e ir fazendo exercícios mais complexos.
Qualquer meditação que se faça é já uma forma de visualização desenvolvida, mas deveremos ter em atenção que por vezes na meditação temos liberdade para divagar e voar para campos diferentes, enquanto que na visualização o que se pretende é que não dispersemos, que mantenhamos uma imagem, um objectivo, um desejo, durante o maior tempo possível. Tudo para que durante os nossos rituais, feitiços, possamos estar única e exclusivamente a pensar e visualizar os nossos objectivos.
Eu acho esta técnica muito importante e por vezes é-me difícil de conseguir estar só a pensar numa coisa, pois os meus pensamentos são indisciplinados, surgem e impõem-se de qualquer forma. Porém, e porque considero isto importante, tenho treinado todos os dias para desenvolver esta técnica. Todos os dias realizo um exercício de visualização, além de outro que depois falarei. O empenho com a Arte tem de ser diário, só com disciplina e prática diária poderei alcançar o que pretendo.
Num dia de Mercúrio e de Rafael, de São Cirilo e de São João de Colónia
Para tal é fundamental dominarmos algumas técnicas, pois para podermos ser bem sucedidos nas nossas intenções deveremos utilizar os meios ao nosso dispor de forma eficiente e rápida. Para podermos alcançar as altas técnicas de magia, precisamos dominar as básicas, não podemos esperar dominar a arte de caminhar sem antes dominar o nosso equilíbrio fundamental para a desenvolver.
Assim, falarei de seis técnicas básicas de magia, aquelas que se encontram na base, daí o adjectivo básica, de todo a Magia.
Hoje, e para que o texto não se torne fatigante e com demasiada informação, falarei apenas da técnica de visualização, pois muita informação pode tornar-se contraproducente.
A técnica mais importante que um mago deve dominar é a capacidade de visualização. Esta técnica consiste em ser capaz de ver com a mente e não com os olhos. Tendo como princípio que tudo o que desejamos para nós começa a ganhar forma no campo astral primeiro, torna-se fundamental que consigamos ver esse desejo a ganhar forma na nossa mente, para depois os podermos trazer para o campo físico. Visualizar é tão simples quanto isto, ao criar uma imagem na minha mente estou a dar forma ao meu desejo no campo astral e a tornar possível que esse desejo se manifeste no campo físico. Este é o princípio por detrás de todas as afirmações que fazemos, ao criar essa energia estou a criar essa realidade, ou seja, só depois de ver com a mente poderei ver com os olhos físicos. Além desta questão, podemos justificar a importância desta técnica na construção de uma mente treinada, e como diz o velho adágio "Para uma mente treinada nada é impossível".
Sustentar esta técnica em termos de magia é fácil, basta excluir todos os pensamentos e manter durante o maior tempo possível a imagem do que desejamos. Se à imagem acrescentarmos o maior número de sentidos possível, mais eficiente esta se torna, pois quanto maior for a nossa ligação com uma imagem real, mais força esta terá. Para testarmos as nossas capacidades de visualização poderemos começar por alguns exercícios simples, tais como:
Exercício simples
Sente-se num sítio confortável e onde não seja interrompido. Observe tudo o que o rodeia e escolha um objecto. Focalize a sua atenção nesse objecto e feche um pouco os olhos, sem os fechar completamente. Observe e registe todos os pormenores do objecto, cor, textura, formato, peso, depois pense no porquê desse objecto estar nesse lugar. Se conseguir focalizar a sua atenção durante mais de 5 minutos sobre este assunto, terá conseguido realizar a técnica de visualização, pois durante todo esse tempo só pensou nesse assunto, sem deixar a sua mente pensar em outra coisa.
Com um maior grau de dificuldade
Volte a sentar-se num sítio confortável e onde não possa ser interrompido. Feche os olhos e acalme-se, inspirando e expirando o necessário para se colocar relaxado. Projecte na sua mente um objecto, podendo ser o mesmo do exercício anterior. Dê forma a esse objecto, lembre-se de todos os detalhes, a cor, a textura, o formato, o peso, a razão pela qual está naquele lugar, como veio ali parar, tudo o que tiver a ver com o objecto. Mais uma vez se conseguir manter a sua mente ocupada com este objecto e apenas com este objecto durante pelo menos 5 minutos, estará no bom caminho para avançar na técnica e ir fazendo exercícios mais complexos.
Qualquer meditação que se faça é já uma forma de visualização desenvolvida, mas deveremos ter em atenção que por vezes na meditação temos liberdade para divagar e voar para campos diferentes, enquanto que na visualização o que se pretende é que não dispersemos, que mantenhamos uma imagem, um objectivo, um desejo, durante o maior tempo possível. Tudo para que durante os nossos rituais, feitiços, possamos estar única e exclusivamente a pensar e visualizar os nossos objectivos.
Eu acho esta técnica muito importante e por vezes é-me difícil de conseguir estar só a pensar numa coisa, pois os meus pensamentos são indisciplinados, surgem e impõem-se de qualquer forma. Porém, e porque considero isto importante, tenho treinado todos os dias para desenvolver esta técnica. Todos os dias realizo um exercício de visualização, além de outro que depois falarei. O empenho com a Arte tem de ser diário, só com disciplina e prática diária poderei alcançar o que pretendo.
Num dia de Mercúrio e de Rafael, de São Cirilo e de São João de Colónia
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